Foto: Ronaldo Barreto/NETLUSA

A Portuguesa entrou como uma das favoritas na Copa Paulista. Além de manter o técnico Fernando Marchiori e boa parte do elenco que terminou a Série A2 do Paulista, a equipe também se reforçou. No entanto, a parte mais desconfiada da torcida ainda sofria com a eliminação no Estadual.

O abatimento não era à toa: depois de uma reta final e três vitórias sem sofrer gols no retorno do futebol durante a pandemia, a equipe chegou a abrir 2 a 0 de vantagem para XV de Piracicaba nas quartas de final. O drone, que paralisou a partida e os erros da arbitragem, no entanto, mudaram totalmente o desfecho. A Rubro-Verde sofreu a virada por 3 a 2 na ida e ainda perdeu na volta.

As goleadas nas duas primeiras partidas (5 a 0 sobre o Guarani e 4 a 0 diante do Nacional) trouxeram o famoso clima de ‘empolgou’ no Canindé. Mas, como sabemos, nada vem fácil para a Lusa. Um surto de Covid-19 atingiu o elenco e fez o técnico Fernando Marchiori recorrer à base. A aposta deu certo e o time dominou completamente o Grupo 5 na primeira fase.

A equipe bateu o Água Santa em casa por 3 a 1 e depois empatou sem gols fora. Para completar, novos triunfos sobre Nacional, por 1 a 0, e Guarani, por 2 a 0. Por isso, a Lusa somou 16 pontos e teve a melhor campanha geral e a vantagem, em teoria, de enfrentar o 16º colocado nas oitavas que foi justamente, o Nacional.


Mata-mata

Pode-se dizer que foi uma classificação tranquila nas oitavas, com dois resultados positivos: 1 a 0 tanto na ida quanto na volta. Contudo, a Portuguesa sofreu nas quartas. Mais uma vez, o clube reencontrou um rival da primeira fase, o Água Santa. Apesar de ter ganho na ida por 1 a 0, a Lusa tomou a virada em casa e precisou passar pelo sufoco dos pênaltis para garantir sua vaga.

Na semi, um rival diferente: o São Bernardo. O confronto, infelizmente ficou marcado pelo falecimento do técnico Marcelo Veiga, antes da volta. Fernando Marchiori, comandante da Rubro-Verde, também foi uma baixa na volta por ter testado positivo para a doença. O empate por 1 a 1 na ida trouxe a decisão para o Canindé, onde a Portuguesa dominou completamente e, com os 3 a 0, comemorava o retorno aos torneios nacionais.

Entretanto, não era esse o desejo da equipe, que almejava uma conquista no ano do centenário e a garantia de estar na Série D novamente. A prova disso veio logo na ida, fora de casa, com mais uma vitória lusitana, desta vez por 2 a 1 de virada. Na volta, a celebração foi completa com mais um triunfo, desta vez por 3 a 2.

Somando todos os resultados, a Lusa teve 11 vitórias, dois empates e somente uma derrota nas 14 partidas. Isso resulta em um aproveitamento de 83,3%, o melhor da história da Copa Paulista, mostrando a superioridade do time na competição.

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