Foto: Divulgação/Portuguesa

Era o último colocado do grupo, é verdade. E não foi um espetáculo, também é verdade. Mas mostrou eficiência de um time maduro. 4 a 0, sem sustos, contra o adversário mais fraco da chave.

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Nos outros jogos, as vitórias de Red Bull Bragantino e Ibrachina também deixam claro que há uma divisão entre os três times na disputa pelas duas vagas diretas do grupo.

E há de se valorizar a campanha deste primeiro turno. Depois de perder na estreia para o Ibrachina, a Lusa engatou quatro vitórias consecutivas e ganhou moral. Venceu até o bicho papão do grupo, Red Bull Bragantino, fora dos seus domínios.


Na escalação, Alan Dotti conseguiu alternativas interessantes para reinventar o seu sistema ofensivo. A principal delas envolve o posicionamento do Denis, que até então jogava como meia, e passou a atuar um pouco mais recuado, como segundo volante, aumentando a criatividade no ataque.

Fabrício, que entrou bem nos jogos durante a Copinha, ganhou a titularidade numa ponta. Na outra, Leandro é a novidade para a competição. Pedro Torres e Kadir, titulares na Copinha, fecham o ataque rubro-verde, que já tem 15 gols no campeonato.

Feito um breve panorama dessa campanha, aqui vai um conselho para a torcida da Portuguesa: os jogos do time sub-20 são um ótimo remédio para amenizar os sintomas de abstinência. Afinal, já são mais de dois meses sem ver o time profissional em campo, e os Crias da Lusa se tornaram uma boa alternativa para matar essa saudade.

E ainda tem todo o charme de um jogo como esse. Familiares e amigos dos atletas, ao seu lado na arquibancada, comemorando um drible bonito, uma substituição ou um gol. Caso do Paraizo, que marcou presença para prestigiar os amigos. E do atacante Leandro, que foi ao alambrado comemorar o quarto gol da Lusa com a família.

Sem contar que depois de um milagre como o de Mirassol, foi bom voltar a assistir uma vitória segura e tranquila. O coração agradece.

* Gabriel Fernandes, ou GabiLusa, como apelidou o Professor Antônio Quintal, tem 26 anos e nasceu no ano do vice-campeonato brasileiro, em 96. É jornalista formado pelo Mackenzie e apaixonado por futebol e pela Portuguesa. Agora também tem um cantinho aqui no NETLUSA para dar uns pitacos e conversar com a torcida que ele aprendeu a amar desde muito cedo.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA

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