Foto: Ronaldo Barreto/Ag. Paulistão

Eram quatro derrotas consecutivas. Três delas em confrontos diretos. Depois da última, contra o Guarani, dois jogadores foram dispensados. E, como não há nada que não possa piorar, o único clássico que deveria ser no Canindé, aconteceu em Brasília.

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Até o mais otimista torcedor da Portuguesa tinha dificuldade para encontrar motivação. Ainda assim, como de costume, essa apaixonada torcida se fez presente no Mané Garrincha para apoiar o time da Lusa.

E a principal notícia, além de um pontinho que pode ser precioso, foi a mudança de postura. Um time combativo, intenso e ligado durante os 90 minutos. Fazendo da própria limitação técnica um fator a mais de motivação.


Aliás, logo na escalação, o nome do Marzagão era a síntese de tudo isso: raça, entrega e dedicação. Reeditando a já conhecida parceria com o Tauã, a dupla foi responsável por minar o jogo do Corinthians.

Renato Augusto que o diga. Um dos jogadores mais criativos do país, o meia não teve um segundo de paz durante o jogo. Tanto que saiu de campo nitidamente impaciente com os rumos da partida.

Outro que ganhou a vaga de titular foi Robson, no lugar do dispensado Victor Ramos. Curiosamente, ele também foi um dos destaques da Lusa. Muito vibrante, o zagueiro entregou velocidade e disposição, algo que estava em falta no lado esquerdo da zaga, desde a lesão de Patrick.

Por tudo isso, um jogo como este pode devolver algo muito importante ao elenco: a confiança. O sentimento de que é possível render melhor e escapar do trágico rebaixamento para a Série A2.

E claro, não dá para se enganar, a situação ainda é complicada. O próximo jogo contra a Ferroviária, além de ser um confronto direto, tem outro cenário. Justamente aquele que expõe uma das maiores dificuldades deste time, a de propor o jogo.

Mas pergunte a qualquer jogador ou atleta de alto nível o quanto a confiança pode influenciar no seu desempenho. E, pelo menos isso, o time parece ter recuperado. Agora, é preciso aproveitar esta oportunidade para continuar evoluindo e mostrar que, apesar de reativo, este time pode (e precisa) render melhor com a bola no pé. Vamos para mais quatro decisões!

* Gabriel Fernandes, ou GabiLusa, como apelidou o Professor Antônio Quintal, tem 26 anos e nasceu no ano do vice-campeonato brasileiro, em 96. É jornalista formado pelo Mackenzie e apaixonado por futebol e pela Portuguesa. Agora também tem um cantinho aqui no NETLUSA para dar uns pitacos e conversar com a torcida que ele aprendeu a amar desde muito cedo.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA

11 comentários

  1. Boa tarde!

    Margazao tinha que estar desde da 1 partida o ex técnico sem noção de futebol. Margazao e Daniel Costa estavam jogando muito. Agora parece um pouco tarde mas vamos acreditar.

  2. Patrick e Marzagão, ok, não podem sair do time. Entretanto, não dá pra ficar com um jogador como o Daniel Costa, q não corre, e só bate escanteio. Mudando de assunto: o que é aquele Venuto? Dá um passo e cai…

  3. Parabéns pelo texto Gabriel. Acredito que a confiança obtida com este importante resultado fará com que a Lusa se mantenha na primeirona e quiçá, consiga uma vaguinha para a série D.

  4. Um ponto precioso ontem contra o tal de timão, agora é vencer ou vencer os próximos 3 jogos, sendo um desses jogos contra o Santos ( empate já ajuda ) e vencer o Mirassol.
    Avante LUSA q com garra e muita vontade ainda dá para sair desta posição incomoda em q estamos . Gilson coloque o Misael junto com o Paraiso e deixa eles livres para realizar as jogadas , pode dar samba e dos bons.

  5. Um ponto importante para Nossa Lusa agora vamos focar nas demais Partidas que nos restam. Importante após campeonato da A1 temos que fazer uma mudança geral no departamento de Futebol exemplo: Dispensar Impreterivelmente o Toninho Cecílio que foi o responsável pelas contratações do atual elenco da Lusa. Não é admissível ter uma equipe Sofrível como esta que estamos disputando A1.

  6. O que esse ponto fez foi escancarar ainda mais a incompetência do planejamento de Toninho Cecílio. Conseguiu contratar um treinador que não consegue nem fazer um time defender. Esse ponto poderia muito bem ter vindo também no Morumbi, mas o cidadão mal conseguiu perceber o jogo. Tomou 4,podia ter tomado 6 ou 7 e nem iria se dar conta. E mais um aplauso para o planejamento é ter apenas um centroavante em todo o campeonato, sendo ele do sub 20. Duvido que tenha um caso parecido no futebol brasileiro de tamanha incompetência.

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