A Portuguesa está classificada para a próxima fase da Série A2 do Campeonato Paulista. Mas se quiser defender a ponta da tabela vai precisar melhorar, e muito, o futebol diante do vice-líder Oeste em jogo marcado para o próximo sábado às 11h, na Arena Barueri, em Barueri (SP).
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Agora, nem é preciso investir muito tempo para notar que o futebol da Lusa de Sérgio Soares caiu fragorosamente nos últimos 3 jogos. Por exemplo, nesses 270 minutos, a equipe do Canindé só balançou as redes dos adversários uma única vez. Mas então o que poderia estar ocorrendo com esse time?
Primeiro, é impossível delimitar qualquer argumentação a um único ponto. Sempre é um conjunto de fatores, que começam naturalmente pelo fato de ter disparado na ponta da tabela, mas passa fundamentalmente pelo cansaço do elenco. Sim, cansaço. Em pleno verão tropical, a Lusa vai para mais uma partida às 11h da manhã. Com a do próximo sábado, será o quarto jogo nesse horário. Sem contar que o time estreou às 15h contra o Primavera no interior paulista.
Some-se a isso também contusões, a Covid-19, cartões e a necessária rotatividade que qualquer treinador precisa dar a seu elenco em uma competição. E tem-se o início de uma tempestade perfeita, ideal para contusões, fadigas e, claro, queda de rendimento.
Muito embora esses fatores ajudem a explicar, eles naturalmente sozinhos não são determinantes. Há o componente técnico e tático.
O técnico se traduz na queda de rendimento de peças vitais do esquema de Sérgio Soares. E o tático aponta para variação de jogo, mas não é só. Incorpora também o adversário. Sim, porque uma vez que a Lusa assume a condição de líder absoluta da competição, passa a ser o alvo, o time a ser batido e, claro, o mais estudado. Tudo normal e corriqueiro, como manda a cartilha da bola.
Só que é justamente nesses momentos em que o papel do treinador passa a ser o diferencial. Não só para criar as necessárias variações de jogo, mas para arrumar a casa. Sentir quem está bem e quem não está, e buscar os motivos desse atual estado de coisas. E esse colunista não tem a menor dúvida de que Sérgio Soares já viu isso e muito mais, muitos outros detalhes.
Agora, como arrumar o cenário? Primeiro, admitir que a situação não está normal. Não está boa. O meio de campo precisa de ajustes. A marcação está a mercê de contragolpes. Há espaço pelas laterais, principalmente no aspecto de cobertura, quando o time avança em direção ao gol adversário.
A bola não está fazendo mais o caminho natural. O caminho de ser trabalhada no setor de meio-campo. Ela, muitas vezes, é rifada para um arranque pelos lados do campo. Isso é ruim, principalmente quando se tem um meia como Daniel Costa.
Daniel, inclusive, anda bem marcado. Tanto que quando passou a cair pelos lados diante do Rio Claro, o seu futebol melhorou no gramado. Afinal, fugiu da marcação e passou a ser opção. Mas aí cria-se um vácuo no meio de campo. E todos se perguntam: “Quem é que cria?”, já diria Galvão Bueno numa livre adaptação feita por esse colunista.
Trocando em miúdos e sem rodeios, o esteio rubro-verde é o meio de campo. Sem ele, o time peca e cai de produtividade. Portanto, ele precisa voltar a ser criativo e marcador.
Agora, torcedor, se isso não acontecer no jogo diante do Oeste. Tenha calma. Essa “máquina” precisa estar azeitada mesmo no mata-mata, que começará logo logo. Porque será nessa fase que a Portuguesa precisa cumprir o seu papel na trama da A2: o de ser campeã e de voltar à elite estadual.
* Maurício Capela é jornalista há 28 anos. Comentarista, já trabalhou em diversos veículos, como RedeTV!, 105 FM, Tropical FM, Veja, Valor, Gazeta Mercantil.
Gente tudo isso os outros clubes passam, coloco a culpa, direta a alguns atletas que confundem raça, vigor físico com violência.
Muitas entradas desnecessárias e violentas nos adversários, já deveriam ter sido contidas pelo técnico, até porque ele foi um atleta de de marcação, por sinal muito bom.
Tá ai para todos ver, as últimas expulsões de atletas do time, foram de atletas amadores, ridículas e desnecessárias, típica de atletas que não tem cabeça no lugar, a do lateral, não se ver nem mais em várzea, o atleta fez a falta com uma entrada forte e ainda subiu nas costa do adversário, e não queria ser expulso, vai fazer isso na várzea que tu morre, desgraçado.
A outra o atleta deu uma voadora assassina no meio do adversário e não queria ser expulso, sem contar que quase todos atletas levaram o trio de arbitragem para o alambrado, demostrando todos um total desequilíbrio. Mesmo que a árbitra foi muito fraca em sua atuação, os atletas deveriam se conter mais emocionalmente.
Isso faz parte de um trabalho e uma preparação mental de todos, resumindo, equipe despreparada em muitos seguimentos. Obs. Uma equipe para ser Campeã não pode cometer esses vacilos.
Digo ainda, não adianta dar entrevistas, alegando que : caimos em uma cilada, futebol é competência, entrega de todos, união e acertos nos detalhes, coisa que não vemos nos últimos jogos.
Não adianta tentar tapar o sol com uma penera até porque, esse filme todos torcedores da Portuguesa já conhece, aos atletas que aceitaram defender nosso manto, vocês que tem a competência para resolver os problemas nas partidas, lembre-se, vocês não são pagos para andar em campo, vendo as coisas acontecer contra nós e não reagirem, parem de amarelar, sejam profissionais, afinal é com o dinheiro que vocês ganham jogando pela Portuguesa que vocês colocam o pão de cada dia na messa dos seus lares, façam jus.
FORÇA MENINOS, REAJAM, QUE ESTAREMOS OS APOIANDO. LUSA AMADA !!!
Melhor comentário q já li no site.
O jogo contra o Oeste passou e mais uma vez a Lusa esteve aquém do esperado. E o pior é que ao passo em que o rendimento do nosso time cai, alguns adversários estão atingindo sua melhor fase agora. É preciso que algo seja feito, porque da forma atual vejo sérios riscos da Lusa não conseguir o acesso.