Assim que foi divulgada a tabela do Campeonato Paulista, a primeira reação da torcida da Portuguesa foi procurar em quais rodadas aconteceriam os tão esperados clássicos. Especialmente aquele que seria o Canindé.
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Então, descobrimos que o adversário seria o Corinthians, pela oitava rodada, no dia 12 de fevereiro. Qual torcedor ou torcedora da Lusa não aproveitou o momento para brincar e tirar uma onda com aquele amigo corintiano? A ansiedade e a expectativa só aumentaram. Afinal, foram anos de arquibancada na Série A-2, debaixo de sol e chuva, aguardando justamente por esse reencontro.
Mas aí, o sentimento e a fidelidade da torcida ficaram em segundo plano. Em uma decisão para lá de controversa, a diretoria da Portuguesa decidiu mandar o confronto para Brasília. Ou seja, o torcedor que sofreu e lutou junto à Portuguesa nos últimos 7 anos foi privado de acompanhar o confronto in loco.
Não é segredo para ninguém que o clube passa por dificuldades financeiras. A montagem do elenco e a dificuldade para contratar jogadores refletem isso. Mas, me perdoem o uso da frase clichê, existem coisas que o dinheiro não compra. O orgulho do torcedor em receber um clássico como esse no seu estádio é uma dessas coisas.
Sem contar o sócio torcedor. Aquele que durante a pandemia, sem poder ir aos jogos, continuou ajudando mensalmente o clube do coração. Aliás, ainda hoje, conferia uma publicação do clube, incentivando a adesão da torcida. Sabe qual era um dos atrativos desta publicação? O confronto contra o Corinthians.
E veja só, eu ainda nem falei do aspecto esportivo. O Corinthians seria favorito no Canindé, como será em Brasília. Mas a diferença seria menor. E, como sabemos, cada ponto é fundamental para o objetivo da Portuguesa em permanecer na primeira divisão.
Se alguém duvida da importância e influência do Canindé e da torcida da Lusa, basta perguntar aos remanescentes da Série A-2 quem ajudou a segurar aquela vitória contra o Juventus, com dois jogadores a menos. Pergunte ao Thomazella como foi ter a torcida ao seu lado num momento tão importante de sua vida pessoal. Ou então para o Patrick de onde ele tirou forças para marcar aquele gol contra o Taubaté, já nos acréscimos. Essa torcida, mesmo que em pequeno público, teve um papel fundamental para esse tão esperado acesso. E merecia ser reconhecida por isso.
* Gabriel Fernandes, ou GabiLusa, como apelidou o Professor Antônio Quintal, tem 26 anos e nasceu no ano do vice-campeonato brasileiro, em 96. É jornalista formado pelo Mackenzie e apaixonado por futebol e pela Portuguesa. Agora também tem um cantinho aqui no NETLUSA para dar uns pitacos e conversar com a torcida que ele aprendeu a amar desde muito cedo.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA
Concordo que foi um erro vender o mando, mas não foi o maior erro, na minha opinião o maior erro foi no planejamento para esse paulistão, que ao que tudo indica vamos brigar MUITO forte para não cair de volta,…. Se tivesse um planejamento melhor perderiamos um jogo e ganhariamos um calendario completo no ano que vem,… Talvez acontece algum milagre e nós tenhamos esse calendário, mas o planejamento com certeza foi o maior erro dessa gestão.
Maior erro é demorar para contratar o camisa 9, arrecadou 6,5MM para jogar o Paulistão de Cota, + 1MM da venda de mando do jogo…. Kd o dinheiro????
Paga por 3 meses o Deyverson o cara está no campeonato do Cuiabá, depois ele volta para jogar o Brasileirão. Eu contrataria o Robinho (pedalada) parado acho que ajudaria.
Também não sou contra da portuguesa jogar lá em Brasília está precisando de dinheiro esse dinheiro do jogo do Corinthians dava para ir na várzea comprar uns 10 jogador por amor de Deus que a lusa tem pouco jogador bom no time
Castanheira traidor e traíra!!!! E ainda fala em sócio-torcedor!!! Só sendo otário para aderir a essa enganação!!! Sócio-torcedor que vale alguma coisa é para clubes que montam times competitivos, que favorecem e prestigiam o seu torcedor em jogos grandes…. tudo ao contrário dessa gestão medíocre e incompetente que comanda o futebol do clube… mais do mesmo… de novo: CASTANHERA VTNC!!!!
Falou tudo….
No que diz a respeito sobre “futebol” um erro atrás do outro
Demorou de mais pra nos colocar na A1 e agora pode nos devolver para a A2 de forma mais rápida e humilhante
Nunca chegou perto de uma sequência nas divisões nacionais
Poderia ter contratado um gestor para o futebol com visão mais moderna, mas continua com a mentalidade de rei do acesso
Demorou pra mandar FM embora, desmontou o trabalho do SS, mandou ele embora e no lugar colocou alguém inferior na minha opinião
A base do time campeão fica no banco
Chamou a torcida para o pau, aumentou o sócio torcedor, aumentou o ingresso e vendeu o mando no único clássico que o torcedor poderia assistir na sua casa
Sou Sócio-Trouxador – Plano Tradição (ou Traição ?), portanto, em jogos com o mando da Lusa tenho acesso a cadeira coberta. Vou dar um jeito de falar com o Castanheira e solicitar passagem e hospedagem pra assistir o jogo em Brasília-DF.
(Comentário muito irônico de minha parte …)
Por conta dessa atitude, pode ocorrer uma evasão de torcedores nos próximos jogos no Canindé ! Abrolhos (abra os olhos) Castanheira !
Concordo que o time é fraco, o SS era superior, o time da A2 era superior, mandamos alguns jogadores razoáveis embora e foi contratado fracos, mas esse amor repentino pelo Canindé tá um pouco exagerado. E depois outra, contra times grandes no Canindé a torcida fica com medo da adversária que vai em muito, mas muito maior numero e pipoca(não comparece). O Clube precisa honrar seus compromissos e precisa de grana. Já jogamos contra corinthians em SJ Rio Preto, em Pres. Prudente e ninguém reclamou.
José, a torcida da Portuguesa sempre foi inferior aos “grandes”, lembro que só se equiparou com a torcida do Santos na final de 73 no Morumbi, 116 mil pagantes.Agora, se você prefere assistir os “clássicos” contra Botafogo, São Bernardo, Santo André…
Carlos Henrique, fora esse evento, me lembre outro em que não fomos inferiores a “todos os times grandes”. Já esqueceu que em 84, da 46 mil pessoas no Pacaembu, mais da metade era vascaíno e que eu como outros levamos simpatizantes (levei 4); que na final com o Grêmio, a maior de todas as partidas, tínhamos incríveis 29 mil ( a desculpa foi a chuva); que até no jogo com o São Bento na A2 tinha gente simpática (levei outros 5); esqueceu que nunca dividimos o Canindé com time grande, qto mais com o Corinthians….lembro-me muito bem de um jogo na década de 80, em que ficamos espremidos em metade da parte baixa da numerada e ainda tomamos de 3×0…Esqueceu que contamos nos dedos das mãos o n de partidas em que nossa torcida lotou o Canindé sozinha em 50 anos de história? A torcida, se quer o time vivo, tem que entender que não temos receita vinda das bilheterias com a nossa média histórica de 3 mil. E se o jogo for no Canindé, com 90% de corintianos vão xingar dizendo que deveria ser torcida única…
Sou lusitano há 60 anos, tenho 3 cadeiras cativas que nem sei se valem algo, pago 4 ST…e grito nas arquibancadas. Apesar dos apelos emocionais, não vejo problema na venda do jogo diante da condição em que estamos (dívidas comprometidas e falta de receita). Sabemos bem que nossa média histórica nos últimos 100 anos não passou de 3 mil e olha lá!. Sabemos bem que em clássicos, mesmo no Canindé, nossa torcida é mais diminuta ainda (muitos têm receio de ir e n levam esposas e crianças). Não sou daqueles que falo do pseudo passado glorioso que sempre foi o “esse ano vai” e nunca foi e tampouco fico bradando porque sou parte dos 3 mil (e olha lá!). A gestão Castanheira é brilhante na gestão financeira, no marketing e até no modo como pensa o futebol (independente do clube e profissional). O problema dele e seus maiores erros foram as contratações. Em que pese seus discursos de grandeza, sempre contratou mal – a começar pelo tal executivo, que tem uma carreira medíocre tanto como jogador, como técnico, como executivo..Daí, deu nisso. Tínhamos um time de A2, reforçamos para a A1 com jogadores de A2…Esperemos que a tal tradição se mantenha, pois tivemos bons resultados qdo vendemos os jogos para Chapecó, Campo Grande e Brasília – e que esse time se supere…até porque dentre os 16 times têm uns 5 no nosso nível, como o Ituano -que empatou com o São Paulo.
Castanheira, vai pagar a passagem aérea e hospedagem para mim?Há anos que não vemos um clássico no Canindé, só vemos”clássicos” contra Juventus, Taubaté, Água Santa, entre outros. Obrigado pela preferência!
Parem de chorar. O time paga 250 mil de acordo trabalhista tirando sei lá de onde. Tem que vender e fazer grana. Não tô nem aí se o jogo é contra o Corinthians ou o Juventus.
O problema vai ser a revolta dos 1.000 ST que vão parar de pagar pq n vai ter “clássico” no Canindé! Ou a revolta dos demais 1.300 que não pagam ST e não vão mais aos jogos este ano.
Concordo com a venda, no Canindé a renda seria menor, tudo pela sobrevivência da APD. VAI LUSA PÔ!
Para mim o que menos importa é a venda do jogo, se tivéssemos um grande time poderia vender o jogo até para o Japão.
Acho um erro vender o mamdo de campo, porque gera um círculo vicioso. A torcids deixa de ir porque nunca tem um grande jogo (clássico). O grande jogo não vem porque não vai ter torcida. Mas é justamente a realização de grandes jogos em casa que faz a torcida crescer. Veja este exemplo: você conhece o Espanhol? Sim, você acertou, é o outro time de Barcelona e não passa na cabeça dos dirigentes do Espanhol em vender o mando de campo do seu maior clássico ou quando vai receber o gigante Real Madrid. O Sarriá (lembram desse estádio?) foi demolido e hoje o Espanhol tem um estádio que cabem mais de 32 mil pessoas e está sempre cheio. Para chegar ao nível do Espanhol, a Lusa deve reformar o seu estádio, jogar todos os jogos em casa e, principalmente, jamais “vender” o mando de campo, é um trabalho de longo prazo e que renderá grandes frutos. Em tempo: a Portuguesa carioca esta trilhando um caminho parecido com o Espanhol de Barcelona e vai ampliar a capacidade do seu estádio de pouco mais de 6 mil para mais de 16 mil lugares e, mesmo com o estádio pequeno, raramente a lusa carioca abre mão de jogar contra os grandes do Rio em seu estádio e vê sua torcida crescer a olhos visto, se aproximando rapidamente de ser a quinta maior do Rio.
Parabéns Castanheira, apoio total a sua atitude.
Torcida da Portuguesa acho que tem Alzheimer, não é possível, querem administrar o clube com o coração e isso não paga boletos e salários.
Castanheira entrou desacreditado, todo mundo com um pé atrás com ele e mostrou que tem muita capacidade, acho que torcedor já esqueceu das administrações desastrosas anteriores, já esqueceu da pandemia que atingiu todos os clubes o que dirá o nosso que há anos está na UTI.
Castanheira conseguiu acordos que os outros não fizeram e quando fizeram não cumpriram.
É muito fácil criticar da arquibancada achar mil soluções com ideias que todos sabemos que não é tão simples assim. Já fui diretor do social, e mesmo nas boas fases já era complicado levantar dinheiro, onde o clube sempre viveu de doações de seus abnegados.
Força Castanheira, não o conheço mas pelo que fez nesses três últimos anos tem o meu respeito.