Foto: Ronaldo Barreto/NETLUSA

Ao vencer o Primavera em uma partida com mais segurança do que brilho, a Lusa ficou a um adversário de voltar à elite. Esta é a boa notícia. A ótima notícia é que o time parece estar pronto para isso. Quem tem acompanhado este colunista tem visto que uma das suas preocupações (a maior delas) era a Portuguesa chegar ao mata-mata em condições físicas e psicológicas para isso.

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Como também já foi apontado aqui, há um tabu a ser quebrado, o de o líder da primeira fase não subir. Afunilando um pouquinho mais, é possível ver que todos os que chegaram ao mata-mata com a melhor campanha caíram nas semifinais. Todos, sem exceção. E isso pode ser um indicativo de que pode ter havido um descuido na preparação em que o jogo a jogo foi tão importante quanto chegar bem à fase aguda.

Não é assim.


Desde que o mundo é mundo e o futebol é futebol, o torcedor não compreende que é possível, provável e até desejável que exista uma oscilação. É uma questão física. Deve haver espaço para tensionar, afrouxar, soltar, maturar. Lutar contra isso é querer evitar que as ondas quebrem no mar. Elas quebram como o torcedor torce, cobra e fica feliz quando os resultados positivos acontecem.

É o verbo correto a ser usado quando se trata da relação com o torcedor: acontecer. Para quem planeja o dia-a-dia e tem a obrigação de saber como as coisas funcionam – ou emperram, pois é necessário conhecer também os fatores que dificultam o processo -, o verbo é outro: resultar. As coisas acontecem simplesmente porque acontecem e resultam porque existe uma série de condições com poder de interferência direta. O acaso é um deles.

E o acaso é o único que foge ao controle. O papel dos envolvidos é diminuir ao mínimo possível o poder de interferência da sorte e do azar. E isso só é possível com domínio dos processos, poder de síntese e de transmissão deste conhecimento, trabalho e apoio em forma de condições de trabalho.

Há alguns dias, o preparador físico Kaio Soares disse aqui mesmo no NETLUSA que o elenco atingiu o ápice físico, técnico e psicológico e este pode representar o passo que falta para que sete anos depois e milhas e milhas distante, a Lusa volta para casa.

* Marcos Teixeira, 43, é jornalista, lusitano e colunista do site Ludopédio.org

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA

10 comentários

  1. Bom dia! Pessoal gostaria de saber que não tomou nenhuma dose da vacina, fazendo o exame de PCR 48 horas antes do evento pode entrar no estadio? As informações que busco são desencontradas, alguém poderia me esclarecer por gentileza. Obrigado no aguardo.

  2. Este ano vai dar Lusa na cabeça!!! Nosso treinador é competente, experiente, cascudo e está conduzindo um elenco de jogadores comprometidos com a missão de trazer a Rubro Verde de volta para a Elite do futebol paulista! Obrigado a todos, Diretoria, Comissão Técnica, Atletas e todos os funcionários!!! Um abraço especial aos nossos Mascotes!!!

  3. Sou Torcedor do internacional de Porto Alegre , e também da Portuguesa , está chegando a hora de voltar ao seu devido lugar , a angustia esta grande , mas vai dar tudo certo e iremos em busca da felicidade tão merecida a este clube que eu aprendi a torcer e admirar cada vez mais e mais .

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