Técnico da Lusa quer elenco com média de idade de 26 anos ‘para ter gás’

Sérgio Soares analisou a possível chegada de veteranos e falou sobre as opções que Geovani dá à Lusa

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Foto: Reprodução/Lusa TV

Luan, de 33 anos, negocia com a Portuguesa. Geovani, que vem de uma grave lesão, renovou com a equipe para 2022. Por isso, o técnico Sérgio Soares contou durante o NETLUSA Debate na última quinta-feira (25) sobre a maneira que vê o encaixe no time, tanto de veteranos quanto de peças que ficaram longe dos gramados por um longo período.

“Penso sobre a condição do atleta, se ele ainda tem força para entregar dentro de jogo. Na minha época, com 32 anos já se estava encerrando a carreira. Hoje, com a preparação física e a parte científica, o atleta ganhou longevidade. Quem se cuida e mantém essa força, vai desenvolver. Não me apego a idade. Claro que não se pode ter um elenco com 15 jogadores acima de 35 anos, pois eles se desgastam e tem uma recuperação mais lenta. Precisamos ter uma mescla, tendo uma média de idade de 25, 26 anos, para ter gás”, destacou.

“A grande questão para ter um atleta bem é o trabalho de força, principalmente para quem vem de lesão. Esse trabalho dá condições de suportar a carga de treinamento. Temos como metodologia essa questão. Vamos trabalhar gradativamente para que ele volte bem. Na parte tática, ele (Geovani) tem condições de trabalhar no meio, pelo lado… O dia a dia grita muito e você sabe onde ele consegue produzir ainda mais. No dia a dia vamos trabalhando para que todos tenham condições de brigar e ter um elenco competitivo”, declarou.

Além disso, o treinador também falou sobre a possibilidade da chegada de um camisa 10 clássico, como é o caso de Renato Cajá, do CSA-AL, com quem Sérgio Soares já trabalhou anteriormente.

“A maneira de jogar hoje, você acaba empurrando os meias para o lado e não tem o meia clássico. Perdemos esse cara, que pisa na bola, faz um lançamento… Mas, acho que temos dificuldades nessa posição. O Renato [Cajá] essa qualidade, que joga centralizado. Sem tanta intensidade, mais com a bola no pé e um arremate bom. Tem que ser um meia que pensa o jogo com intensidade”, concluiu.

Assista à entrevista completa:


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RODOLFO VICENTE TEIXEIRA
RODOLFO VICENTE TEIXEIRA
3 anos atrás

Com os treinos vamos perceber qual a intensidade desse trabalho, que o resultado seja alcançado, VAI LUSA PÔ!