A Portuguesa estreia neste sábado na única competição que poderá recolocá-la no cenário nacional, o que não ocorre desde 2021, quando disputou a Série D do Campeonato Brasileiro.
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Com muitos defensores remanescentes do Paulistão e vários novos nomes para o ataque, o técnico Leandro Zago teve 2 meses de preparação para montar a melhor equipe possível.
Nos jogos-treino, confesso que a equipe não empolgou, mas apenas um dos três disputados foi aberto à imprensa, o que dificulta uma análise do desempenho e da evolução da equipe, visto que os resultados em si podem ser enganosos.
As contratações foram escolhidas pela diretoria junto ao novo treinador que, ao que tudo indica, selecionou nomes capazes de entender todos os conceitos táticos modernos que ele quer implementar na equipe.
Para a escalação inicial, a maior dúvida está no setor ofensivo. Xandy, Rochinha e Paraizo foram testados no time titular durante a preparação.
Xandy e Rochinha são jogadores de mais velocidade, que atuam pelos lados do campo. A presença de um deles faria a Portuguesa atuar em um clássico 4-3-3, com Rone aberto na outra ponta e Chrigor mais centralizado.
Paraizo, no entanto, tem características diferentes. Com sua presença, o time ganha poder de fogo. É um jogador que costuma atuar mais próximo do gol e buscando a finalização. Poderia formar uma dupla de ataque, em alguns momentos atuar mais pela beirada, e até mesmo trabalhar inversões de posição com Chrigor. Essa maior versatilidade e o potencial que o garoto já demonstrou com a camisa da Lusa gera possibilidades mais interessantes, e por isso deve ser o escolhido.
Desta forma, imagino a seguinte equipe titular: Thomazella; Luiz Gustavo, Robson, Patrick e Eduardo Diniz; Marzagão, Tauã, Luiz Felipe e Rone; Paraizo e Chrigor.
Estou confiante. Vamos vencer.
* João Geraldes, 28 anos, osasquense, cursei História na USP e técnico em Serviços Jurídicos na Anhanguera. Servidor do Tribunal de Justiça de São Paulo. Descendente de imigrantes transmontanos. Lusitano fanático desde que nasci. Sim, é genético.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA