Em alguns momentos a história se bifurca. Existe a realidade em que vivemos, e a realidade paralela, aquela do “e se?”.
Armando Marques errou a contagem dos pênaltis na final de 1973. E se ele não tivesse errado? Provavelmente a Lusa seria, hoje, apenas bicampeã paulista, cujo título mais recente datasse de quase 90, e não de quase 50 anos atrás. Ou, quem sabe, o Santos realmente errasse as cobranças que lhe faltavam, nós acertássemos, e não haveria nenhuma discussão ou título dividido.
+ Tiago Cabral: Qual Portuguesa nós queremos?
Em 1996, somente o campeão brasileiro ia para a Libertadores do ano seguinte. E se o Paulo Nunes não faz aquele gol, e a gente começasse 1997 com a pompa de campeões nacionais e com vaga na Libertadores? A final daquele ano, Sporting Cristal e Cruzeiro, foi entre dois times que saíram do grupo que seria da Lusa. E se fosse a gente ali em vez do time mineiro? A história poderia ser diferente.
Ou a gente poderia fazer como o Sport de 2009, e ter investido num time pro semestre da Libertadores, e sido rebaixados pela primeira vez na história no brasileiro.
Em 2014, já levando em conta que nem numa realidade paralela o Héverton ficaria de fora da última partida. E se, em vez do tapetão, a Lusa conseguisse na Justiça o direito de permanecer na Série A? Talvez estivéssemos lá até hoje. Ou talvez isso só atrasaria em um ano a queda vertiginosa que tivemos.
O fato é que fomos campeões de 73, vice em 96, não jogamos Libertadores até hoje e o Caso Héverton impactou diretamente no planejamento dos anos seguintes e na relação da torcida com o clube e o futebol como um todo.
A discussão sobre a SAF na Portuguesa me soa como um desses tantos caminhos bifurcados que temos pela frente. A proposta pode ser aceita ou não. A partir daí, surgem as realidades paralelas.
E se for aceita e der errado? O planejamento não sair como o esperado, calhar de ‘bater na trave’ em acessos frustrados por anos seguidos, contratações erradas ou má administração?
E se for aceita e der certo? O planejamento sair até melhor que o esperado, a gente voltar para a Série A, quem sabe até chegar na melhor colocação da história na Copa do Brasil. Voltarmos ao rol dos grandes.
Como torcedor, confesso que sempre vou acabar sendo conquistado pelas propostas que, mantendo a nossa identidade como clube e torcida, me permitam voltar a sonhar. Reviver a Lusa pela qual conheci e me apaixonei, jogando com frequência, jogando com times tradicionais de todo o Brasil. Entendo, também, quem tem medos, receios ou desconfianças.
Mas, como disse, por enquanto é tudo na base do “E se?”. Daqui a alguns anos a gente provavelmente vai olhar pra trás e pensar: “Caramba, era uma escolha tão fácil”, seja para qual for o lado e o que acontecer. Mas, no momento, é tudo tão incerto como o amanhã.
* André Carlos Zorzi é jornalista, autor de “Para Nós És Sempre O Time Campeão – A Portuguesa de 1996” e coautor de “Lusa: 100 Anos de Amor e Luta”.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA
Aproveita e faz uma CPI para descobrir quem foi que garantiu metrópoles fazer um jogo em Brasília português e Corinthians só por um milhão a discussão aí não teria que ser se jogava em Brasília ou não a discussão aí era que era mixaria um milhão
O Botafogo e o Cruzeiro, também times tradicionais e com torcida maior que a nossa, ressurgiram graças à SAF. O investimento a ser feito na Portuguesa será muito maior do que o feito nestes clubes. Poderíamos até mencionar o Vasco, que está enrolado mas foi salvo pelo dinheiro injetado pela SAF. As empresas que querem gerenciar a Portuguesa são sérias e não entram para perder. Acho que nesta bifurcação a SAF é a esperança de um futuro para a Lusa e a não aprovação o fim em pouco tempo.
Exatamente isso… não há outro caminho… qualquer contestação é balela…
A SAF entendo sim ser um ótimo caminho para a Portuguesa se reerguer e voltar ao seu lugar, porém só uma coisa me preocupa, a Lusa está “viva” até hoje muito em função do seu ativo (estádio e terreno). Precisamos ter uma garantia muito boa principalmente da construção da arena, caso isso não ocorra por qualquer motivo será muito dura para Lusa.
Não temos segunda opção, ou virá Saf ou os SAFados de sempre continuaram a charfundar na carniça que viramos nos últimos 11 anos.
O primeiro grande e crucial erro do Armando Marques foi não validar o gol legítimo de Cabinho , já na prorrogação! Seríamos então campeões únicos daquele ano ! Mas o pavão resolveu estragar a festa rubro verde !!!! O erro nos pênaltis foi causado por dor e peso na cabeça suja dele !!!!
O clube não tem escolha ! Se o presente for de grego , pelo menos teremos um presente em mãos! Ficar como está é aceitar o declínio de cada dia , até a extinção ! “Quem não arrisca , não petisca” ! Ou outra famosa -” mais vale um passarinho na mão do que dois voando “…. Votar contra a proposta tentadora é votar contra a Portuguesa ! E votar contra a Portuguesa é sentar no colo do capeta !
Só existem dois caminhos ‘a frente para quem sofre de diplopia . Aí, aconselho a procurar um oftalmo urgente ! O caminho é único, irrecusável e se nada der certo ,apenas continuaremos na estaca zero ! Proposta tentadora e digna de cravar sem pestanejar ! Se se trata de uma mega da virada ,onde as chances são mínimas de papar , aqui se não tentar papar ,morre de inanição! Temos que tentar o banquete regado a vinho do Porto !!!
É exatamente isso, se não aprovar a SAF morre, aprovando será a única chance de poder respirar.
Mas o melhor dessa SAF será exorcizar esses ratos que pulam para dentro dos muros do Canindé.
Poderão até continuar lá (duvido, porque não terão mais atratividade), mas a gritaria estará sem voz.
Raticida após a aprovação da SAF ! Vamos ter que encomendar um caminhão ! Ou ratoeira em cada canto do Canindé !Ou ainda alguns gatos famintos !!!! Várias opções de limpeza geral !!!!
Futebol é $$$$$, todos os problemas e soluções passam pelo $$$$, temos outra solução sem ser essa SAF ??? algum Principe árabe ??? algum milionário chinês ??? ou americano ????? N Ã O = então acerta as entrelinhas e dá logo o OK que nós queremos um time para torcer
Já escrevi aqui e tenho afirmado acolá: só temos essa opção. Não há duas. Se não assinar, por pior que seja, não existiremos em 5 anos. Se outra coisa acontecer é balela e jogada para que continue nas mãos daqueles que ficarão com os escombros, diga-se terreno só para eles.
#assina já
Ou assinam ou assassinam ! A vítima , no caso de assassinato ( votar contra a SAF ) seria a Associação Portuguesa de Desportos ! Aquela mesma que encantou o jornalista Roberto Petri e o grande ator Lima Duarte ! Dois sãopaulinos que se curvaram diante do clube do Canindé ! Quando ? Há mais de setenta anos ! E daí , se a Lusa agoniza no século atual ? A SAF seria o balão de oxigênio que precisamos para nós manter vivos nas profundezas do oceano a que nos colocaram pseudo administradores ! No português simples , administradores de araque !!!