O Diário Oficial confirmou nesta quarta-feira (28) a aprovação do uso de bandeiras com mastro nos estádios paulistas. A resolução saiu dois meses após o Tribunal de Justiça de São Paulo conceder a permissão para a volta dos artefatos nas praças esportivas.
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O uso dos equipamentos era proibido desde 1996, devido a um projeto de lei de autoria do então deputado Nabi Abi Chedid. No ano anterior, ocorreu uma briga generalizada entre torcedores de Palmeiras e São Paulo, na Taça São Paulo, que foi uma das causas para a criação da lei.
O material teve o retorno aprovado e o ‘ingresso controlado’ será definido pela Polícia Militar. A PM estabeleceu critérios para o ingresso das bandeiras com mastro ou suporte. Em julho, o presidente Antonio Carlos Castanheira comemorou a volta das bandeiras com mastro nos estádios em São Paulo. O uso desses artefatos será restrito para os setores das torcidas organizadas em São Paulo. Além disso, o limite de uso será de dez unidades para cada torcida organizada.
Também foi estabelecido que o mastro deve ser feito exclusivamente de materiais feitos de bambu, entre seis e oito metros de comprimento e deve possuir, gravado de forma visível, a identificação da torcida organizada a qual o material pertence. Além disso, todos os objetos passarão por vistoria antes do ingresso às arquibancadas, como já ocorre com faixas e bandeiras.
Contudo, a portaria também deixou claro que o limite de bandeiras será definido a cada partida pela autoridade da PM responsável pelo policiamento. São levados em consideração alguns aspectos, como o ‘histórico de animosidade entre as torcidas participantes’ e a quantidade de público.
Assistir futebol no estádio na Coreia do Norte deve ser mais digno do que no estado de São Paulo.
Até as garrafinhas de água que parecem papel são proibidas. Não pode respirar que é proibição.