Foto: Divulgação

O músico Dinho Alves, vocalista dos Mamonas Assassinas e falecido em acidente aéreo em 1996, tentou emplacar carreira como jogador de futebol e chegou a ser aprovado nas categorias de base da Portuguesa. Contudo, o cantor foi dispensado por mentir sobre a própria idade.

+ De olho na Copa Paulista, Alan Dotti acompanha final da Copa Alagoas

O pai do vocalista, Hildebrando Alves, comentou que Dinho era lateral-esquerdo e fez um teste na Lusa junto com seu irmão Marcos. O ex-Mamonas foi aprovado, mas seria posteriormente dispensado após descobrirem que ele teria descontado um ano da sua idade real.

“Ele fez teste e passou, só que ele mentiu: disse que era de 1970, mas era de 71. Aí não ficou. Ele aumentou um ano dele e do Marcos. Era lateral-esquerdo”, afirmou, em entrevista ao site Globoesporte.com.


Tecladista ‘lusitano’

Julio Rasec, ex-tecladista dos Mamonas Assassinas, torcia para a Portuguesa/ Foto: Reprodução

Não é incomum encontrar fotos do ex-tecladista dos Mamonas, Júlio Rasec, trajado com a camisa da Portuguesa. Parentes de outros membros da banda afirmaram que o fato dele ser lusitano era apenas um “folclore”, mas que ele acabou se afeiçoando ao clube.

De família são-paulina, Júlio não se interessava muito por futebol. Contudo, após o sucesso da música ‘Vira-Vira’ e para ter um torcedor de outro clube da capital no grupo, acabou ‘adotando’ a Lusa.

“É que ele era meio São Paulo e meio Portuguesa porque, afinal de contas, acabou se afeiçoando à Portuguesa por causa da Maria, do Vira-Vira. Criou um carinho”, afirmou Grace, irmã de Dinho.

Sobre a banda

Os Mamonas Assassinas foram um dos principais sucessos do rock no final dos anos 90, que explodiu nas paradas de rádio. Surgida em Guarulhos, na Grande São Paulo, Dinho (vocalista), Bento Hinoto (violão), Júlio Resec (tecladista), Samuel Reoli (baixista) e Sérgio Reoli (baterista) mesclavam rock e pop rock com alguns gêneros da música brasileira.

Eles faleceram no dia 3 de março de 1996, quando a aeronave se chocou contra a Serra da Cantareira, em São Paulo, quando retornavam para Guarulhos após uma apresentação em Brasília. Todos os membros da banda, assim como o segurança, técnico de apoio e os pilotos faleceram na hora. O acidente completou 28 anos no último mês.

10 comentários

  1. O Júlio, quem é velho como eu, sabe que ele fingia torcer para a Portuguesa por causa de “Vira, Vira”. Eles tinham muito receio que pudessem ser perseguidos por fazer uma letra que tratava um português de forma tão imbecil. Como um dos integrantes se dizia lusitano, era mais fácil de digerir. Os portugueses olhavam e pensavam: “se tem um de nós lá, não tem problema”. E, para além da colônia Lusa, fosse hj o grupo não faria sucesso de forma alguma, com letras tão xenófobas, com preconceitos a gays e nordestinos. Outro que fez a mesma coisa foi o Felipe Andreolli na época do CQC. Como ele queria fazer matérias de futebol sem ser importunado nos estádios, se dizia torcedor da Lusa. Os rivais, assim, permitiam sua presença nas arquibancadas, já que torcia para um clube “inofensivo”. Na verdade, ele é corintiano. Resumo: dois caras que não tem nada a ver com nosso time e que, com frequência, são enaltecidos por isso.

    • O que é que você está falando?! Dinho era nordestino e fazia brincadeiras em forma de música sobre sua realidade, na música “Jumento Celestino”, além de homenagear Geraldo Celestino (o político no qual Dinho fazia campanhas na época), ele fala de um nordestino que saiu da Bahia e foi para São Paulo (ele mesmo, o próprio Dinho), porém a história abordada na canção é fictícia e retrata a história de muitos nordestinos que, realmente, foram em busca de um melhor trabalho: “Tava ruim lá na Bahia, profissão de boia fria, trabalhando noite e dia e não era isso que eu queria.. Eu “vim mimbora” para São Paulo, eu vim no lombo do jumento, com pouco conhecimento enfrentando chuva e vento, dando uns peidos fedorentos que até na bunda fez um calo..” rs! E não, eles não tinham preconceitos com gays, a música “Robocop Gay” é uma crítica a homofobia. ‘Abra sua mente, gay também é gente. Baiano fala “oxente!” e come vatapá. Você pode ser gótico, ser punk ou skinhead, tem gay que é Mohammed tentando camuflar, alá meu bom alá..’ ainda fala dos cidadãos que escondem sua sexualidade por trás de religiões, rs. Basta uma boa interpretação e você vai entender muita coisa que os Mamonas diziam com sua arte. E sobre a música “Vira-vira” a paródia feita da música portuguesa do Roberto Leal, o Dinho era muito fã dele e eles até tiveram a oportunidade de se encontrar. O Dinho disse a Roberto o seguinte: ‘Não ache que o que eu fiz foi uma crítica ao seu trabalho, foi uma homenagem pois sou muito fã seu! Tenho seus CDs e gosto muito da sua música!’ e o Roberto lhe disse para que não se preocupasse, porque gostava muito da paródia e eles se abraçaram, até choraram juntos. Roberto virou amigo deles, tanto que antes do acidente que levou os Mamonas, Leal iria recebê-los em Portugal (eles iriam no domingo se o acidente não houvesse os levado no sábado). Enfim, apenas acrescentando essas informações para você. Abraço!

  2. Eu fiquei muito chateado com aquele acidente que aconteceu com o time da CHAPECOENSE , naquele avião . COM RESPEITO AOS MAMONAS ASSASSINAS – O VOCALISTA O DINHO . . . TALVEZ VOCE ESTIVESSE ENTRADO PARA JOGAR . . . VOCE IRIA TRAZER ALEGRIAS DO MESMO JEITO , que você trouxe para a banda ! VOCES ERAM DAQUELE JEITO BRINCALHOES ,AS VEZES ATE EXAGERADOS . . . MAS VOCES ERAM RAPAZES INTELIGENTES . . . VOCE DINHO COM SEU JEITO BRINCALHAO . . . QUANTAS VEZES VOCE ME FEZ EU SORRI !

  3. Foi uma banda extremamente criativa, e cativante. Ri bastante em um comentário, onde chamava-os de xenofóbicos, e homofóbicos. As pessoas hoje em dia querem cancelar até quem está morto kk. Até falaram que na música “Robocop Gay”, o Dinho tinha sido xenofóbico com os nordestinos, mas será que ele sabe que o Dinho era NORDESTINO???
    Sei que todos temos nossos gostos, você não gostar da música está ok, mas se referir a banda como “bandinha”, chega ser tão irreal que acaba sendo alvo de piada.
    Realmente, há pessoas que não conseguem enxergar talentos e conhecimentos. A verdade tem que ser dita: a banda tinha humor, inteligência e amor pelo que fazia. Não é a toa que em apenas 8 meses, conseguiram manter a fama, sem a famosa regra dos “5 segundos”.
    Foi realmente uma pena a perda deles, tenho certeza que seriam famosos tanto se fosse jogadores, quanto como foram cantores.

  4. Pois é
    A infernet continua sendo um lugar que você tem que pisar em ovos se quiser opinar.
    Quer uma banda criativa e divertida de verdade, ouça a Banda das Velhas Virgens.
    Essa é show kkkkkkkkk

ATENÇÃO: este é um espaço para debate saudável sobre a Portuguesa. Todas as mensagens e os seus autores são rastreados. Seja educado e respeite os colegas do site. O NETLUSA não se responsabiliza pelo conteúdo dos comentários.

Please enter your comment!
Please enter your name here