Lusa nega informação de contrato assinado de exclusividade da SAF

Diretoria comenta sobre memorando de entendimento feito com outra empresa e nega assinatura de exclusividade para a SAF lusitana

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Foto: Ronaldo Barreto/NETLUSA

Uma nova informação tem sido divulgada em grupos de torcedores da Portuguesa sobre as contas do clube movimentou as redes sociais. De acordo com um post feito no WhatsApp, uma empresa teria notificado extrajudicialmente a Portuguesa sobre o contrato da Sociedade Anônima do Futebol assinada em novembro de 2023 pelo presidente Antonio Carlos Castanheira e não colocada em prática até o momento.

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De acordo com o post, o presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização, José Gonçalves Ribeiro, recebeu uma notificação extrajudicial cobrando R$ 7,5 milhões recebidos de forma antecipada, além de uma possível multa de R$ 6 milhões pela quebra do acordo, que daria exclusividade a essa empresa pela SAF.

“O Castanheira pegou R$ 7.5 milhões emprestados com essa nova empresa e, deu exclusividade a ela com uma multa de 6M(sic). E, esse contrato foi assinado sem o consentimento de ninguém do clube”, afirma parte do texto

Segundo o que foi apurado pelo NETLUSA, o presidente do COF conversou com o mandatário lusitano na última segunda-feira (4), durante a reunião que discutiu sobre a SAF da XP e apresentou a notificação extrajudicial e cobrou explicações, que serão enviadas ainda nesta terça-feira (5).

A reportagem entrou em contato com a diretoria da Portuguesa, no qual informou que não foi assinado um contrato de exclusividade com o SG Marketing e Best Play, que tinham o objetivo de buscar investidores para a SAF, mas sim um memorando de entendimento com as empresas.

Com isso, foram realizados dois aportes financeiros, no qual o clube utilizou o valor da cota da Federação Paulista de Futebol para devolver o empréstimo à empresa, já que nenhum clube poderia retirar aquele valor de forma direta da FPF antecipadamente. Com isso, a empresa antecipou o valor e, depois, a entidade máxima do futebol paulista direcionava a cota de volta à empresa.

Nesta terça-feira (5), a Lusa esteve na sede da FPF para resolver a liberação do R$ 1,3 milhão restante, que não teve a proposta da SAF aceita. Com isso, o memorando de entendimento entre as partes foi encerrado, já que não foi apresentado nada oficial por parte desta empresa. A diretoria deve encaminhar ao COF as explicações e documentos que confirmam as transações ainda nesta semana.

Contudo, não existia uma cláusula de exclusividade assinada de seria a SAF do clube imediatamente. O MOU propôs essa possibilidade de exclusividade caso eles trouxessem um investidor que fizesse uma proposta oficial, o que não aconteceu e propiciou o fim do vínculo, o que permite que a Lusa assine a SAF ainda neste ano. Além disso, os valores de multa em caso de não pagamento não são os mesmos que os divulgados nas redes sociais e são mecanismos comuns em memorandos deste tipo.

Vale lembrar que, atualmente, a Lusa conta com uma proposta da SAF com a XP Investimentos, Revee e Tauá Partners, além de uma carta de intenções apresentada por um grupo inglês, no qual ainda não oficializou a proposta para a remodelação do estádio e do CT.


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