Foto: Ronaldo Barreto/NETLUSA

O presidente da Portuguesa, Antonio Carlos Castanheira, foi o primeiro convidado do LusaCast, podcast desenvolvido pela Lusa TV. Durante o bate-papo, o mandatário comentou sobre as dificuldades encontradas quando assumiu o clube, em meio a pandemia da Covid-19. O dirigente contou que isso atrapalhou diversos projetos que já estavam prestes a serem colocados em prática pela Lusa.

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“Foi uma frustração muito grande. Eu tinha muita coisa preparada. Eu me preparei para ser presidente da Portuguesa. Quando eu fiz essa preparação tinha muita coisa na ponta da agulha. E quando eu sentei, veio a pandemia ai tudo foi por água abaixo”, afirmou.

Castanheira falou sobre o planejamento desenvolvido para o primeiro ano de seu mandato, em 2020, e revelou que, além de separar o clube do futebol, outros pontos importantes que estavam na lista eram o projeto imobiliário e também a reformulação das categorias de base da Rubro-Verde.


“A minha plataforma de gestão era um triângulo: na ponta principal era separar o clube do futebol. Na base, as duas forças que moviam e me impulsionavam para mudar a Portuguesa era implementar um trabalho forte na base e o projeto imobiliário, de modernizar a Portuguesa. Essas três vertentes era o que movia a minha gestão e eu procurei trabalhar nisso: separar o clube do futebol e arranjar investidores para a base e o projeto imobiliário. Só que a pandemia veio e aí bateu o desespero”, contou.

Confira os principais pontos destacados pelo presidente sobre a pandemia:

Chegada na pandemia

“O que fazer? Uma Portuguesa que estava deitada já. Ela estava em uma situação crítica. Você não podia arrumar receita. Não tinha espaço para arrumar receita. Você senta na cadeira e está tudo bloqueado. Leilão do estádio batendo na porta. E não tem receita nenhuma, porque a gente não tinha bilheteria, evento, show, muita gente parou de pagar, os sócios da Portuguesa caíram, números drásticos em relação às cento e poucos pagando. Então foi um momento muito difícil. Mas eu acho que ali eu tive muita fé”.

Não demitir ninguém

“Orei bastante, força em Jesus e ali eu tomei uma decisão importante, na época com a comissão técnica, a diretoria de futebol e os meus funcionários e diretores de não mandar ninguém embora. Fiz alguns acertos, a gente se programou entre o pessoal do futebol e os funcionários e prestadores. Passamos aqueles seis meses intensos de pandemia. E o futebol depois voltou. Foi um momento muito difícil, mas abençoou com o título da Copa Paulista. E aquilo deu força né?”.

Ações desenvolvidas na pandemia

“A gente começou a fazer alguns trabalhos bacanas, como o aniversário da Portuguesa, o Drive Thru. O Drive Thru foi um sucesso, uma tonelada de alimento arrecadado, uma coisa que pedi para a Camila, minha esposa, como vice do feminino. A gente colocou responsabilidade social no departamento. Fazer o bem para o próximo, e as coisas foram acontecendo, se encaixando.

Quando a pandemia voltou ou estava para voltar, fechei alguns patrocínios importantes, como a Estrella Galícia e a gente conseguiu sair deste primeiro ano de pandemia, que para mim foi muito tenso. Ali foi o momento mais tenso da minha gestão foram aqueles seis meses trabalhando em casa, sem poder sair para o Canindé com o risco do vírus”.

3 comentários

  1. Já pensou esse clube na mão do Manoel Reis??? Seria uma sauna ou casa de banhos. AB uma feirinha da madrugada tamanho família. Fernando Tomé…..não conheço, é jovem e quem sabe futuramente…bem futuramente possa comandar a instituição, porém hj e por muitos anos….CASTANHEIRA!!!!

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