Foto: Divulgação/Portuguesa

Os clubes do Paulistão inscrevem apenas 26 jogadores para a competição. Por outro lado, existe uma lista B, que conta apenas com atletas abaixo de 20 anos e que estão no clube há pelo menos seis meses (entre outros critérios). Essa relação é ilimitada. Por isso, o novo executivo da Lusa, Toninho Cecílio, reforçou a necessidade de trabalhar na formação de atletas da Rubro-Verde

“É um clube revelador de jogadores. A primeira coisa que o presidente falou comigo foi sobre a base, para ajudar e eu quero fazer isso. Não vou estar no dia a dia, mas consigo articular a observação. Isso impacta até nossa a lista B para o Paulistão, ela é frágil. Não estou criticando os meninos, mas o time não foi bem no Paulista Sub-20. Nosso planejamento é ter uma lista B forte para o Paulistão 2023. Então, a base para é a fonte de sustentação de um clube”, contou em sua coletiva de apresentação na última segunda-feira (8).

Mesmo sem ainda ter discutido quais ações deve tomar com o presidente Antonio Carlos Castanheira, Toninho acredita que o time deve ir passo a passo. Ou seja, arrumar primeiro o sub-20 e depois ir pensando nas demais categorias de base.

“Vamos ter reuniões trimestralmente entre o jurídico e a base para analisar os contratos, ter planejamento e avaliação. Dar assistência social ao jogador que vem de longe, ele precisa se sentir em uma família, ter um trabalho, uma metodologia. Tudo isso precisa encaixar. Primeiro vamos arrumar o sub-20 e ver quanto isso impacta. Depois vemos o sub-17 e sub-15. É a minha opinião, nem falei com o presidente ainda sobre isso. Precisamos ter trabalho de captação”, disse.


Críticas à formação de base no país

O novo executivo de futebol da Portuguesa criticou a formação dos jogadores de base no Brasil. Para Toninho Cecílio, os treinadores do país passaram a copiar o Barcelona e tiraram os dribles dos jovens atletas.

“Se copiou muito o exemplo do Barcelona e tiraram o drible dos atletas na base. O drible é talento, mas é preciso ter confiança, se ele não faz durante a semana não vai fazer no domingo. Isso para mim é o horror do futebol, pegar e tocar para trás. Tudo isso vai ser coordenado para nós. Precisamos ver se conseguimos implementar isso e se encaixa em nosso orçamento”, complementou.

Assista à entrevista coletiva na íntegra:

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