Foto: Divulgação/Portuguesa

No empate da Portuguesa com o Audax por 1 a 1, no último sábado (12), fora de casa, Sérgio Soares optou por poupar Daniel Costa, que tem apresentado desgaste pela sequência de jogos. Em seu lugar entrou Geovani, que teve uma atuação apagada enquanto esteve em campo. Por causa disso, ele foi substituído por Danilo Pereira na segunda etapa. No entanto, pelo menos menos nesse confronto, nenhum dos dois conseguiu substituir o maestro lusitano à altura. Para o técnico da Lusa, a falta de treinamento e ritmo de jogo implicaram na atuação de ambos.

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“O Daniel [Costa] é um jogador importante, a gente sabe disso. É um cara que faz a construção ofensiva do nosso time, só que hoje (sábado) tínhamos que preservá-lo e, para isso, buscar alternativas, jogadores da posição, como o Geovani. Entendo que precisa de ritmo, ele jogou pela primeira vez em sua posição, antes teve duas ou três oportunidades, mas jogando pelo lado. É claro que sente um pouco e a falta de treinamento atrapalha um pouco. A gente joga e treina e quando mudar tem que tentar na conversa, então eu dou desconto aos jogadores, sei da importância do Daniel, o quanto representa no time, mas tenho que respeitar sempre o meu elenco, o Geovani e o Danilo [Pereira] são bons jogadores, o Danilo principalmente com uma característica diferente dos dois, mais ágil, e o Daniel um cara que pensa o jogo, como o Geovani, mas a falta de ritmo às vezes atrapalha, mas gosto de valorizar aquele que entra. O Geovani fez o que conseguia fazer, e o Danilo é um cara que vem entrando sempre. O Daniel é uma exceção”, afirmou o técnico.

Outra detalhe sobre a escalação contra o Audax foi Léo Castro novamente na função de centroavante. Recuperado de contusão, o atacante Caio Mancha foi preservado pelo comandante. Muito se questiona se Léo Castro consegue ou até se gosta de fazer esse papel dentro de campo, mas segundo o treinador lusitano, a resposta é positiva e não se limita apenas a ser o ‘nove’.


“O Léo [Castro] tem característica para ser o falso nove, para trabalhar por trás também. A gente conversa muito com o atleta onde se sente confortável e ele se sente assim fazendo a referência, que sai, vem buscar. Várias vezes ele trabalhou entre linhas e dentro dessa movimentação, o Léo tem a nove nas costas, mas não é o nove de característica, mas de mobilidade e na função, ele consegue fazer o nove de mobilidade, trabalhando como esse 10 ou oito e meio que a gente falava. Ele faz as duas funções dentro do jogo, não fica lá trabalhando com os zagueiros, brigando e se sente confortável”, explicou o comandante.

Mais mudanças?

Questionado sobre uma Lusa escalada com Luis Ricardo jogando próximo de Daniel Costa, com dois homens na frente, e tirando um dos dois volantes para a entrada de Railan pela direita, Sérgio Soares acenou positivamente. Porém, o técnico ressaltou é preciso de tempo para treinar novas estratégias, o que tem sido complicado para a Portuguesa pelo calendário apertado.

“É uma alternativa, mas eu digo sempre que tudo o que você faz é preciso treinar. Pelo menos sou dessa opinião. Não adianta eu achar que o Luis Ricardo vai trabalhar por dentro sem treiná-lo nessa função. Isso, desculpa, mas não faço. A gente tem que ter um pouco de comprometimento com aquilo que você faz. É uma análise até coerente, mas no dia a dia precisa de treino. Se não treina, às vezes não pode. É uma coisa viável desde que seja treinado e como não temos tempo para isso, é impossível fazer nesse momento. Agora nessas semanas que teremos para trabalhar, podemos buscar algumas alternativas dentro do que vimos de dificuldade, podemos criar outras variantes para poder melhorar essa fase ofensiva”, concluiu Soares.

Esse apelo recente por mudanças na Rubro-Verde tem um motivo claro: a queda de rendimento lusitano. Depois de um começo quase impecável, a Lusa não vem jogando bem nas últimas partidas, embora os resultados não sejam ruins. A partir disso, muitos torcedores temem que a equipe não chegue em boa forma para o mata-mata.

2 comentários

  1. Ô SS, põe logo o Caio Mancha pra jogar que ele pelo menos intimida a zaga adversária além de ser um bom cabeceador. Que aconteceu, o cara sumiu e igual ou pior que ele no time titular tem meia duzia ou mais.

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