Medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, Ludmila conta em sua trajetória passagens por diversos clubes no Brasil e Mundo. Inclusive, há mais de 10 anos, quando tinha apenas 19 anos, a camisa 9 já fez parte do elenco da Portuguesa na disputa do Campeonato Paulista da categoria, segundo informações do Acervo da Lusa.
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A atacante foi titular em boa parte dos jogos da primeira fase do estadual em 2013. Ela esteve em campo em 12 jogos marcou cinco gols. Inclusive, ela foi a vice artilheira da Lusa na competição, atrás apenas de Grazielle, com nove gols anotados. A Ferroviária foi a campeã do torneio, ao vencer o São José na final.
Na ocasião, a Lusa terminou na terceira colocação do grupo 2. A equipe, comandada por Prisco Palumbo, técnico que mais comandou o time feminino da Rubro-Verde. Na ocasião, a equipe conquistou seis vitórias, seis empates e apenas duas derrotas em 14 jogos disputados.
Depois de vestir a camisa lusitana, Ludmila também atuou nos times do Rio Preto e São José antes de seguir na carreira internacional. Fora do Brasil, atuou por Atlético de Madrid-ESP, onde ficou por sete anos. Atualmente, ela está no Chicaco Red Stars-EUA.
Aquela equipe também contava com outra atleta que já havia conquistado medalhas olímpicas. A goleira Andrea Suntaque, que foi prata em Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008. A jovem também se junta a goleira Maravilha, as meias Daniela Alves e Formiga, e as atacantes Grazi e Maycon, como as atletas medalhistas que também já vestiram a camisa verde encarnada.
A Portuguesa de Desportos tem, parece, um ímã que nos leva a respeitá-la e até gostar dela. Considere que eu, hoje com 82 anos, fui, na infância e juventude, fanático torcedor do América de Rio Preto. Há uns 60 ou mais anos, num jogo do Canindé, entre Portuguesa e América, provavelmente, um funcionário da Lusa, defecou no vestiário destinado ao
América. Isso foi, para nós, uma baita agressão, afinal, para a época, isso era inimaginável. No entanto e apesar disso, tenho pela querida Lusa, uma boa dose de carinho. Vai entender…
Parabéns à nossa Lusa do Canindé. Quanto à atleta, nem tanto, já que ela perdeu a bola do jogo recuando para a goleira no primeiro ataque, que poderia ter decidido a parada a favor do Brasil. E fez uma partida desastrosa no restante do tempo. Não fez por merecer o ouro em nenhum momento.
É importante resgatar o histórico da Lusa e o sucesso das atletas que por aqui passaram para que sirva de lição e estímulo à direção para que possamos voltar ao cenário principal também no futebol feminino