Portuguesa e Santos fecham parceria pelo estádio do Canindé

Presidente da Lusa revelou acordo com o clube alvinegro, que utilizará o local no Paulistão; reforma será paga pela FPF

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Foto: Lucas Ventura/NETLUSA

Portuguesa e Santos fecharam nesta terça-feira (1) uma parceria para a reforma e utilização do estádio do Canindé. A informação foi confirmada pelo presidente da Lusa, Antonio Carlos Castanheira, após o sorteio do Paulistão. Os clubes vinham negociando há meses.

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“Fechamos o contrato hoje (segunda-feira), antes do Conselho Técnico. Um acordo encabeçado pela Federação Paulista de Futebol. Serão mexidos: a numerada, o sistema de iluminação, o gramado e os vestiários. As reformas vão começar na semana que vem. Tudo já para o Campeonato Paulista. O Santos poderá até jogar a Copa Sul-Americana”, disse.

O mandatário contou ainda que os custos das reformas serão pagos pela Federação Paulista de Futebol (FPF). “O Santos teria que pagar o valor de um aluguel. Esses valores serão retidos pela FPF para que possamos abater os débitos da reforma”, explicou.

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Com isso, toda a renda do setor de numerada dos jogos da Lusa, além de toda a bilheteria das partidas do Santos, serão destinados à FPF para pagamento da dívida.

Inicialmente, o valor para as reformas era de R$ 30 milhões. No entanto, os clubes reviram as prioridades e a quantia diminuiu para R$ 10 milhões, valor que a FPF aceitou arcar.

Lado da FPF

O presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, explicou o acordo com o clubes. “O Santos vai jogar no estádio em ordem. 15% do aluguel do estádio, em vez de ir para a Portuguesa, vai para a FPF. Ninguém aumenta a sua dívida, ninguém paga mais do que o normal. A Portuguesa não ia usar a numerada porque está interditada e vamos desinterditar e usar sem custo. E o Santos pagaria o aluguel para a FPF para a gente deixar o Canindé em ordem e arrumado. Vamos entregar para o Paulista arrumado, termina assim que quitar o pagamento”, disse.

“Quando a Portuguesa teve o acesso para a Série A1, faz parte do processo do acesso uma vistoria nos estádios para a competição do ano seguinte. Quando o Departamento da FPF foi ao Canindé, tinha uma série de quesitos que precisariam ser resolvidos. O estado do gramado, iluminação, numerada interditada, área visitante… A Portuguesa, com razão, tinha a preocupação de tirar o dinheiro da conta para fazer um time e cair de novo para arrumar o estádio. O Santos tinha interesse de jogar na capital, no Canindé. O que nós fizemos? A FPF vai adiantar a luz, gramado, iluminação, cadeiras, arrumar os vestiários e vai ser ressarcida. O aluguel do estádio vai para a Federação. A Portuguesa vai ter um estádio e vai pagar [com bilheteria] o adiantamento que a FPF fez. Sem mexer no dinheiro dela para fazer um time bom e competitivo no campeonato”, concluiu.

* colaboração de José Gustavo Felix


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