Lusa vence, escapa do rebaixamento e se garante na Série D 2025

Na noite deste sábado (2), a Portuguesa venceu o Mirassol por 1 a 0, com gol do jovem Maceió, no estádio do Canindé. O duelo era válido pela 11ª rodada do Campeonato Paulista.

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Diante de 3.384 torcedores presentes, a Lusa garantiu, com o resultado, a permanência na Série A1 do Paulistão – não pode mais ser alcançada por Santo André e Guarani -, além da vaga na Série D do Campeonato Brasileiro de 2025. A equipe lusitana se classificou também às quartas de final do Paulista com a derrota do Ituano para a Inter de Limeira por 2 a 0, na noite deste sábado.

A Rubro-Verde entrou escalada com: Thomazella; Talles, Quintana, Robson e Eduardo Diniz; Marco Antônio, Tauã, Ricardinho e Giovanni Augusto; Maceió e Henrique Dourado. Entraram no segundo tempo: Chrigor, Rone, Paraizo, Diogo Silva e Zé Ricardo

Já o Mirassol, começou com: Alex Muralha; Rodrigo Ferreira (Wesley), Lucas Gazal, Luiz Otávio e Warley (Marcelo); Gabriel, Danielzinho e Chico Kim; Negueba (Isaque), Fernandinho e Dellatorre. Entraram na segunda etapa: Wesley, Isaque, Diego Gonçalves, Marcelo e Paulinho Boia

O JOGO

Precisando do resultado, a Portuguesa começou o jogo pressionando o adversário e abriu o placar logo aos 3 minutos, com Maceió, que recebeu a bola após jogada pela esquerda e finalizou com força, sem chances para Alex Muralha: 1 a 0. Depois de sair atrás, o Mirassol não sentiu e tentou pressionar a Lusa em busca do empate. Enquanto isso, a Rubro-Verde buscava não ser dominada, com saídas em contra-ataques.

Chegando em 15 no relógio, o Leão, embora tivesse o controle maior da posse de bola, encontrava dificuldade para se infiltrar na área da Lusa e não havia assustado Thomazella até então. Com o passar do tempo, aos 25, a equipe lusitana passou a se soltar em campo e levava perigo nas subidas ao ataque, mas também sem grandes oportunidades. A tônica do confronto se manteve na chegada ao 30 no cronômetro, com muita disputa no meio de campo.

A reta final da primeira etapa se aproximou e a equipe visitante esboçou uma pressão e, com 40 minutos, se apresentava mais vezes no ataque, na tentativa de quebrar o sistema defensivo da Portuguesa. Entretanto, faltava criatividade, melhor para a Lusa, a líder no placar. Nos instantes finais da metade do confronto, o Mirassol se mostrava envolvido na defesa da Rubro-Verde, que a todo momento deixava os atacantes em impedimento. O árbitro apitou com 48 no relógio.

Após o primeiro tempo, Maceió falou à imprensa e celebrou o gol marcado: “Sensação única. Uma honra, quero agradecer a Deus pela oportunidade de estar jogando. Quero dedicar esse gol para minha família, minha esposa que está aqui assistindo, meu sogro, minha sogra. Estou muito feliz, quero agradecer a oportunidade do treinador; É um gol muito importante. Nós sabíamos que seria um jogo muito difícil, mas nos preparamos muito desde o jogo do Palmeiras, para fazer um grande jogo e conseguimos”, disse o atacante.

Na volta do intervalo, Pintado não realizou alterações e a equipe lusitana se manteve com os 11 iniciais. O jogo voltou com um ritmo acelerado, com chegadas dos dois times no ataque, diferente de como foi nos primeiros 45 minutos, quando foi mais cadenciado. As melhores chances foram do Mirassol, com 15 no cronômetro jogados, que buscava o empate. No mesmo minutos, o técnico lusitano realizou as primeiras mudanças, com as entradas de Maceió e Giovanni Augusto, para as entradas de Chrigor e Rone.

Seguindo com a desvantagem no resultado, a equipe visitante conseguiu o domínio da partida aos 20 minutos, dando muito trabalho à defesa lusitana. Com 21 no relógio, Pintado fez mais duas substituições, com Paraizo e Diogo Silva, nos lugares de Henrique Dourado e Quintana. A Portuguesa teve uma chance claríssima de ampliar o placar com 25 no cronômetro, quando Paraizo recebeu de frente com Alex Muralha, que fechou o espaço e salvou o Mirassol de ficar em situação delicada no confronto, enquanto a Lusa perdia uma chance rara.

Com o confronto se aproximando do apito final, os visitantes demonstravam nervosismo e apreensão nas investidas ofensivas, com o perigo de levar o segundo gol, já que a Lusa vinha tendo oportunidades. Por exemplo, com 34 minutos, Eduardo Diniz cruzou na área, o goleiro ficou indeciso e a bola sobrou na cabeça de Paraizo, que mandou para fora. Com 37 no cronômetro, o Mirassol quase empatou com Paulinho Bóia, que invadiu a área, mas Thomazella evitou a finalização. Aos 40, Pintado fez a última alteração, com a entrada de Zé Ricardo na vaga de Ricardinho. O árbitro encerrou o confronto com 51 minutos, com o triunfo da Portuguesa no Canindé: 1 a 0.

Aliviada, a Portuguesa volta a campo no próximo domingo (10), quando enfrenta o Novorizontino, no Estádio Jorge Ismael de Biasi, a partir das 16h, pela 12ª e última rodada da fase de classificação do Paulistão.