Os julgamentos do presidente Alexandre Barros e do atacante Anderson Cavalo, que aconteceriam na última segunda-feira, foram adiados pelo TJD da Federação Paulista de Futebol. O pedido partiu da Portuguesa.
A dupla será julgada por ações no jogo diante da Inter Limeira. Enquanto o camisa 9, de acordo com a súmula da partida, xingou um adversário e a equipe de arbitragem, o presidente da Lusa reclamou no vestiário dos árbitros.
Cavalo foi enquadrado nos artigos 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código) e 243-F § 1º (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto; se a ação for praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, contra árbitros, assistentes ou demais membros de equipe de arbitragem, a pena mínima será de suspensão por quatro partidas).
Com isso, Anderson Cavalo corre o risco de ser suspenso por até seis jogos, além de receber multa de R$ 100 a R$ 100 mil.
Já Alexandre Barros foi enquadrado nos artigos 258-B (invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou o local da partida, prova ou equivalente, durante sua realização, inclusive no intervalo regulamentar) e 258 § 2º II (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código; desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões).
Sendo assim, o presidente da Lusa pode ser suspenso de quinze a 180 dias.
O novo julgamento foi marcado para segunda-feira, 11. Com isso, Cavalo está liberado para atuar na Série A2 já neste domingo, às 17h, diante do Taubaté, no no Estádio Joaquim de Morais Filho, em Taubaté.