Foto: Ronaldo Barreto/NETLUSA

O técnico Sérgio Soares estava com os olhos marejados após a vitória por 2 a 0 sobre o São Bento. O triunfo deste domingo (17), que deu o título da Série A2 para a Lusa no Canindé, teve um sabor especial para o comandante.

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“Já tive o prazer de conquistar alguns títulos como treinador, mas esse é especial, é na minha cidade, em um time tradicional. Essa galera está sendo maltratada há muito tempo. Ver esse estádio lotado tem um gosto diferente, minha mulher e meus filhos estão por aí”, disse na saída de campo.

“Estou super emocionado. Futebol tem que ser mais humano. Todo mundo é ser humano e é muito importante você resgatar isso”, completou ao destacar o público que esteve no Doutor Oswaldo Teixeira Duarte.


Em 2023, a Rubro-Verde estará de volta para a elite paulista, após sete anos na A2. E, para o treinador, não vai apenas para se manter. “A recompensa é ver as lágrimas. A Portuguesa volta para estar entre os grandes na primeira divisão e não para fazer manutenção”, ponderou.

“A corda ficou esticada o tempo inteiro, cada jogo era uma decisão. Foi assim que conduzimos o campeonato, com um grupo muito comprometido”, completou ao analisar a trajetória de 2022.

Assista à narração dos gols da Lusa:

6 comentários

  1. Esse título é a primeira fase da reconstrução e muito especial por coincidir com a data da ressurreição. Estamos voltando e muito mais forte. Espero que SS fique para dar continuidade a esse trabalho.

  2. Primeiro degrau de uma escada…. Trabalho bem feito, com profissionais do ramo, fatalmente dará resultados… E deu…. Agora é prosseguir nessa trilha… muita coisa ainda precisa ser reconquistada para que a LUSA volte a ser o grande que sempre foi…. Em determinada época, corruptos e pilantras safados nos derrubaram…. mas com trabalho e seriedade voltaremos…. Parabéns à toda equipe e ao presidente Castanheira… O trabalho é e será árduo mas a presença do torcedor, a nossa alegria e empolgação recompensam qualquer esforço…. Fato!

  3. Saudades dos anos 70 e começo dos anos 80. Eu fui criado no Bairro Ponte Pequena ao lado do Canindé. Era só atravessar a Avenida Cruzeiro do Sul.
    Joguei no dente de leite do Cruzeirinho do Pari e no Ouchana. Isso foi no campo do Serra Morena. Eitaaaa! Tempo bom que a Lusa tinha timaço.
    Para os antigos moradores, eu sou Carlos José de Santana, filho do Andrezinho, jardineiro do CR Tietê nos anos 60,70 e 80. Estudei e fui sócio escolar do Tietê.

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