Capitão exalta Lopes e pede investimento para a Lusa voltar à Série A

Ídolo da Portuguesa elogiou o delegado e falou sobre a atual fase do clube; ex-volante revela brincadeira com Candinho em 1996

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Foto: Heitor Feitosa/VEJA.com

Ídolo da Portuguesa e o atleta que mais vestiu a camisa rubro-verde – 496 jogos -, Capitão conhece como poucos o clube do Canindé. Mesmo de longe, o último “jogador raiz” falou sobre o momento da Lusa, que atualmente não tem divisão nacional.

O ex-camisa 5 lamentou a situação da Portuguesa, mas confia em uma retomada um dia, contanto que se faça um investimento. “O momento é muito delicado, as últimas administrações não tiveram êxito e a Portuguesa foi caindo, caindo, até ficar sem divisão no Brasileiro. Para um time que foi vice-campeão nacional, é bem difícil, joguei 11 anos lá e fico triste”, disse à Veja.

“Além disso, há muitos jogadores e funcionários desempregados, os torcedores e a colônia portuguesa estão tristes. Creio que ela conseguirá voltar para a Série A um dia, mas para isso tem de investir”, complementou.

O declínio da Portuguesa começou em 2013, quando Héverton foi escalado diante do Grêmio de forma irregular e a Lusa foi rebaixada para a Série B no tapetão. Capitão falou sobre o fatídico caso.

“Quando eu jogava, essas liberações eram todas por fax e não acontecia isso. Hoje é tudo on-line, é fácil saber quem está em condições ou não. É um erro grotesco, até porque, se o Héverton jogasse ou não, não faria diferença nenhuma. A Portuguesa não corria risco de cair. É tudo muito estranho, mas eu não tenho ideia do que aconteceu”, afirmou.

Foto: Heitor Feitosa/VEJA.com

Durante sua carreira, além da Portuguesa, o ex-volante defendeu equipes como São Paulo e Grêmio. Entretanto, foi na Lusa que teve o melhor comandante. “Tive vários, mas o melhor foi o Antônio Lopes, o delegado. Em 1989, ele já fazia na Lusa o que o Guardiola fez no Barcelona. O time saía jogando desde a defesa, dava gosto de ver”, contou.

Considerado o último “jogador raiz” do futebol brasileiro pelo seu jeito discreto, Capitão revelou uma brincadeira com o técnico Candinho antes da semifinal do Campeonato Brasileiro de 1996.

“Uma vez, eu ganhei uma chuteira branca de um patrocinador e brinquei de colocar na semifinal do Brasileirão contra o Atlético-MG, mas o treinador (Candinho) falou: ‘Você, Capitão? Nem pensar!’ (risos). Sempre usei chuteira preta, acho que quanto mais discreto, melhor. O Messi, por exemplo, é o maior craque do mundo e é discreto, apesar de agora também estar todo tatuado”, concluiu.

Foto: Heitor Feitosa/VEJA.com

LUSA EM PRIMEIRA MÃO
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