O juiz Guilherme Madeira Dezem, da 44ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, solicitou nesta sexta-feira (11) o a saída da feirinha da madrugada do terreno do antigo areião do estádio do Canindé. O despejo ocorre por conta da falta de pagamento dos valores acordados anteriormente.
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A JFB – Organização de Eventos Eireli alegou “ter entregue soma considerável à autora a título de caução, o que deve ser devidamente compensado, não havendo que se falar em quaisquer débitos. Ainda, que foi impedido de instalar atividades no local pela ausência de obtenção de alvará, cuja concessão é inviável pelo fato de a autora não ser a proprietária do imóvel”.
Contudo, o juiz optou por solicitar o despejo da feirinha do espaço. Além disso, os responsáveis pela feirinha terão que arcar com os pagamentos dos valores, além de uma indenização “por danos materiais, multa e devolução de valores”. A Rubro-Verde entrou com a ação de despejo em 2020.
Diante disso, os organizadores terão que desocupar o espaço em até 15 dias “sob pena de execução compulsória da ordem de despejo, a realizar-se nestes mesmos autos”. Por fim, o magistrado decretou o fim de qualquer vínculo de locação entre réu e clube.
A feira foi montada ainda na gestão Alexandre Barros, porém não iniciou seu o funcionamento. A expectativa, de render 12 milhões de reais por ano aos cofres rubro-verdes, nunca foi concretizada.
Em janeiro de 2023, o presidente Antonio Carlos Castanheira revelou, em entrevista durante o NETLUSA Debate, que chegou a um acordo com o responsável pela feirinha da madrugada para a desmontagem da estrutura.
De acordo com o mandatário lusitano, a pessoa responsável teria até abril para desmontar a estrutura e apresentar um projeto social e desportivo para a utilização do espaço, que passará pela aprovação dos órgãos do clube. Contudo, até a ocasião, não havia sido divulgado ao COF algum projeto para o espaço.
Ufa!
Até que enfim, demorou tirar aquela tenda, é saber utilizar o espaço, VAI LUSA PÔ!