O Conselho de Orientação e Fiscalização da Portuguesa se reuniu na noite da última segunda-feira (30) para discutir a cerca das propostas da SAF e remodelação da cidade Canindé e do CT do Parque Ecológico do Tietê. No encontro, o COF não aprovou a proposta feita pela Lion Capital, a Sportshub Brasil e o Grupo Águia por unanimidade. A informação foi divulgada pela Sodate News e confirmada pelo NETLUSA.
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Dos 29 cofistas, menos de 20 compareceram na reunião. Segundo o que foi apurado pela reportagem, o principal ponto que determinou a rejeição da primeira proposta, apresentada pela diretoria lusitana, foi o fato de que se o clube assinasse, daria uma exclusividade para este grupo por seis meses, com renovação por mais seis. E, nesse período, eles poderiam desistir da proposta e, com isso, a Lusa teria que devolver apenas o dinheiro que foi adiantado.
Além disso, neste período, se a Portuguesa estivesse analisando ou em contato com outros grupos, eles poderiam quebrar o contrato e o clube teria que devolver o dinheiro adiantado, além do pagamento de uma multa. Essa situação, segundo o que foi apurado pelo órgão, não seria benéfica para a Lusa e engessaria o acordo, o que fez com que eles não aprovassem a proposta.
Já no caso da segunda proposta, que seria de um grupo inglês, foi apresentada uma carta de intenções. A partir disso, a Lusa precisa apresentar o balanço e a dívida total do clube, além de fazer uma due diligence no Canindé, assim como foi feita com os primeiros interessados, para após a aprovação do clube, ser aprovada a proposta para seguir ao conselho deliberativo.
A due diligence consiste em um procedimento que visa fazer pesquisas e investigações aprofundadas acerca de uma empresa. A partir disso, o grupo poderá verificar a viabilidade, pontos positivos e negativos de fechar esta parceria com a Portuguesa.