Foto: Divulgação/Portuguesa

No dia 8 de abril de 2015, a derrota por 3 a 0 para o São Paulo no Morumbi decretava mais um rebaixamento da Portuguesa no Campeonato Paulista. Uma triste despedida para um rebaixamento que já parecia certo.

+ Reforços são regularizados e ficam à disposição para estreia

Como se não fosse o bastante, o torcedor da Portuguesa ainda precisou sofrer por sete temporadas na Série A2 e viu, inclusive, o time brigando contra um impensável rebaixamento para a Série A3.

Todo esse contexto é importante para entender a importância deste Campeonato Paulista para a Portuguesa. Não é apenas um estadual, ou então um “Paulistinha”. Para o torcedor da Lusa, esse retorno envolveu muito tempo, paciência e sofrimento.


Aliás, todo esse tempo distante é o principal motivo para manter os pés no chão. A diferença técnica e financeira para os quatro grandes, e até mesmo para o Red Bull Bragantino, aumentou como nunca. Outros times, como Mirassol e Ituano, ascenderam no cenário nacional. Ao todo, são cinco clubes de Série A, quatro de Série B e um de Série C. Um desafio e tanto.

Por isso, a paciência também será importante. Com todas essas dificuldades, é quase certo que haverão momentos de instabilidade durante a competição. Nesses momentos, a paciência do torcedor da Portuguesa será essencial para manter as coisas no trilho.

Por fim, o sofrimento. Time e torcida vão precisar brigar por cada ponto na competição, sabendo sofrer em determinados momentos, a começar pela estreia diante do Botafogo-SP. Não à toa, a diretoria apostou num técnico como o Mazola Júnior, que se caracteriza justamente por esse perfil.

Na montagem do elenco, Toninho Cecílio e Mazola optaram pela mescla entre experiência e juventude. Entre os mais experientes, jogadores como Pará, Victor Ramos e Fernando Henrique se juntam a alguns poucos remanescentes de 2022, como Thomazella, Marzagão e Daniel Costa. Do lado dos mais jovens, Patrick, Hudson e Paraizo terão a companhia de Richard, Lucas Nathan e João Victor.

Além da fundamental permanência na Série A1, esse elenco ainda disputa um campeonato paralelo dentro da competição, visando uma vaga na Série D de 2024. Água Santa, Ferroviária, Inter de Limeira, Santo André e São Bento são os adversários nesta luta por uma das três vagas no cenário nacional.

Entre a ansiedade e a preocupação, é bom e importante para o clube e torcida voltar a desfrutar de grandes jogos e ter outros motivos para se preocupar, que não o mata-mata da Série A2, ou o gramado da Javari.

* Gabriel Fernandes, ou GabiLusa, como apelidou o Professor Antônio Quintal, tem 26 anos e nasceu no ano do vice-campeonato brasileiro, em 96. É jornalista formado pelo Mackenzie e apaixonado por futebol e pela Portuguesa. Agora também tem um cantinho aqui no NETLUSA para dar uns pitacos e conversar com a torcida que ele aprendeu a amar desde muito cedo.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA

7 comentários

  1. Não esperava nada em 1996, em 1998 e fomos finalista e semifinalista
    A última vez que vi um time ser montado com ideia de ser campeão foi em 1985, e por pouco não fomos ( ah se aquela bola do boy da Mooca, chutada do meio de campo entra)
    Mas vamos ter fé
    LUSA e oro, LUSA e ooo
    Paulistão sem a Portuguesa, não tem graça

ATENÇÃO: este é um espaço para debate saudável sobre a Portuguesa. Todas as mensagens e os seus autores são rastreados. Seja educado e respeite os colegas do site. O NETLUSA não se responsabiliza pelo conteúdo dos comentários.

Please enter your comment!
Please enter your name here