O técnico Ricardinho colecionou mais um empate no comando da Portuguesa. No último sábado, a equipe do Canindé ficou no 1 a 1 com o Monte Azul, mesmo com um jogador a mais em campo, e segue com dificuldades na Série A2 do Campeonato Paulista. Confira a classificação completa do torneio.
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Após o jogo, o comandante rubro-verde não escondeu o descontentamento com a atuação da Lusa. Ele sabe também que a melhora precisa acontecer logo.
“Não trabalho com desespero, mas sabemos que precisamos ter um melhor rendimento para que a gente possa pensar em alguma possibilidade no campeonato. A gente almeja grandes objetivos, mas dentro de campo temos que fazer por onde”, disse.
A Portuguesa volta a campo nesta terça-feira, às 19h30, quando enfrenta o Penapolense, no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis. O Portal NETLUSA acompanhará o jogo em tempo real.
Confira a entrevista coletiva completa do treinador:
Desespero?
Não trabalho com desespero, mas sabemos que precisamos ter um melhor rendimento para que a gente possa pensar em alguma possibilidade no campeonato. A gente almeja grandes objetivos, mas dentro de campo temos que fazer por onde. Precisamos trabalhar com excelência para ter mérito na vitória e, consequentemente, pontuar.
Baixo rendimento
A nossa atuação, e em alguns momentos no jogo contra o Taubaté, não foi boa. Temos que ter atenção individual e coletivamente e ter esse cuidado de evolução, senão fica difícil ter os resultados.
Gols sofridos no início
Pelo que acompanhamos, essa falta de atenção acontece desde o início do campeonato. Precisamos ter um perfil de equilíbrio. É o terceiro jogo em casa em que antes dos cinco minutos já estamos perdendo. Não pode acontecer.
Elenco
Não temos mais inscrições e temos que contar com o que temos. É a nossa realidade e temos que trabalhar de acordo com essa realidade. Vamos dar oportunidade e esperar um retorno técnico dos jogadores. Você tendo um bom passe e domínio, aí já vai pra parte tática. Se não tiver isso, fica difícil.
Postura do time
A nossa maior dificuldade é encontrarmos um equilíbrio. Precisamos mudar a nossa postura, a personalidade, para ter uma competitividade melhor. É o ponto principal nesse momento. Temos que resolver ou, então, minimizar isso.
Mudanças na equipe
Alguns jogadores entraram, mas não vou individualizar. O nosso primeiro tempo foi muito abaixo. A gente não conseguia para trocar passes, os nossos jogadores de frente demoravam para sair da marcação. Seguramos muito a bola, muito toquinho em vez de colocar velocidade. Agora temos que fazer uma análise individual. O Boquita, enquanto teve gás, tentou distribuir a bola, finalizou, mas há muito tempo não jogava.