O volante Corrêa concedeu entrevista ao programa Paixão Lusa, da Rádio Trianon, na última terça-feira, e falou sobre a Portuguesa e o Ituano, seu clube atual.
“Independente do resultado no campo, porque ele sustenta o trabalho, mas também tem que ter a visão de que plantar uma semente boa em alguma hora ela vai dar os frutos”, disse ele, sobre a receita para conquistar o acesso à Série C pelo Ituano.
O jogador, de 38 anos, defendeu a Lusa em 2013. Foram 58 partidas e dois gols anotados.
Confira os principais pontos da entrevista:
“É uma situação muito difícil. Falar isso há 10 anos seria algo inimaginável. Um time tradicional, querido por todos. Pelo que representa para o futebol, pelos jogadores que formou, pelas conquistas. Vê as coisas de cabeça para baixo assim é complicado”
“Não sei se existe uma ‘varinha mágica’. Tem uma história de que, se há 10 anos, o Juninho (Paulista, presidente) não assume, o Ituano estaria em uma situação muito difícil. Apesar de ser um clube tradicional, mas existem outros clubes tradicionais que já fecharam as portas. Acredito que o diferencial é a visão de mercado, é pensar na base”
“Pessoal vê hoje o Martinelli, que é a principal venda do Ituano, até historicamente. Mas isso começou a ser transformado lá atrás. Ele chegou ao Ituano, se não me engano, com 14, 15 anos, ou até menos”
“Mesmo depois do título, o Ituano ficou quatro anos sem classificar para a fase final do Paulista, conseguiu agora em 2019. Ficamos 10 anos nessa batida na Série D, tentando subir para a Série C, foi conseguir agora. Acho que a convicção e procurar fazer certinho são importantes. Independente do resultado no campo, porque ele sustenta o trabalho, mas também tem que ter a visão de que plantar uma semente boa em alguma hora ela vai dar os frutos”
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