Imbróglio em venda de Diogo, em 2008, leva Canindé novamente a leilão

Ex-gerente de futebol da Lusa reclama de não ter recebido porcentagem de acordo e processa o clube rubro-verde

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Foto: Divulgação/SOS Estádio Canindé

Um imbróglio envolvendo a transferência do atacante Diogo para o Olympiacos, da Grécia, em 2008, fez o Canindé ir a leilão novamente. A informação foi divulgada por Antonio Quintal, apresentador do programa Paixão Lusa, da Rádio Trianon, nesta sexta-feira.

De acordo com Quintal, em 2008, a diretoria da Lusa, presidida até então por Manuel da Lupa, entrou em contato com José Antonio Bressan – que trabalhou no futebol da Portuguesa em 2004, através da parceira Ability – para pedir auxílio para receber os valores da venda do jogador ao clube grego.

A equipe do Canindé buscava obter os 4 milhões de euros (cerca de R$ 11,6 milhões, à época) previamente combinados. No entanto, como não conseguia, pediu ajuda ao dirigente, que, em caso de êxito, receberia 10% do valor da transação.

Bressan, segundo Antonio Quintal, foi à Grécia e conseguiu receber 2,5 milhões de euros como primeiro pagamento. A transferência foi realizada de um banco do país grego ao Banif, antigo patrocinador da Lusa.

Posteriormente, o diretor foi novamente à Grécia e recebeu o restante (1,5 milhões de euros) em dois cheques do Banco Central da Grécia. Entretanto, os 10% combinados em contrato não foram recebidos por Bressan, que entrou na Justiça contra a Portuguesa em março desse ano.

No processo, o ex-gerente de futebol do clube exige o pagamento de R$ 3.794.620,60, o que levou o Canindé mais uma vez a leilão, marcado para ter início em 15 de abril, às 9h, e o término em 18 de abril, às 16h. O lance inicial é de R$ 163.922.050,99.


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