Foto: Divulgação

A Portuguesa receberá cerca de R$ 30 mil pela ida do atacante Bruno Duarte, do Vitória de Guimarães, de Portugal, para o Damac FC, da Arábia Saudita. A transferência do jogador deve ser enquadrada no mecanismo de solidariedade da FIFA.

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Segundo o jornal português O Jogo, o negócio deve render 600 mil euros (R$ 3,3 milhões na cotação atual) para o time minhoto. O clube português ainda pode embolsar mais 100 mil (R$ 560 mil) caso o atleta atinja algumas metas.

De acordo com o mecanismo de solidariedade da FIFA, 5% do valor da transferência serão divididos entre as equipes que o centroavante passou dos 12 aos 23 anos. Com isso, a Lusa deve receber R$ 33 mil pela passagem do atacante pela Rubro-Verde, na cotação atual. O NETLUSA apurou que o clube do Canindé já monitora a transferência do atleta para o clube árabe.


Bruno Duarte chegou ao Canindé em 2016, aos 20 anos, vindo do Taubaté, e permaneceu na Lusa até 2018. Ele atuou em 31 jogos e anotou quatro gols.

Contudo, o atleta se envolveu em uma polêmica. Em fevereiro de 2018, ele teria xingado a torcida no empate contra o Osasco Audax, pela Serie A2 do Paulista. Com isso, o atacante foi alvo de protestos da torcida lusitana.

Depois da Rubro-Verde, Bruno Duarte se transferiu para o FC Liv, da Ucrânia, onde ficou duas temporadas, antes de desembarcar no futebol português. Na terrinha, ele conquistou o seu espaço e se tornou titular da equipe de Guimarães.

5 comentários

  1. Enquanto muitos clubes faturam milhões nesse negócio dos 5% das transferências como clube formados , a lusa fatura esse dinheiro ” ridículo ” e ainda tem de dividir não sei com quantos clubes , 30 mil você não paga nem por 2 horas o salário do Neymar .

  2. Esta política de dispensar jogadores da base sem tentar vendê-los dá nisto. E depois dele temos vários outros casos. O Santos não dispensa quase ninguém e consegue repassá-los à outras equipes às vezes mantendo 30% dos direitos federativos e caso o jogador venha a engrenar, fatura em futura venda. Não fosse isso, o clube praiano já teria fechado as portas à algum tempo. Dispensando jogadores ou os emprestando de graça (caso do Patrick e do Gustavo França) à clubes sem nenhuma expressão, vamos ficar marcando passo e nunca embolsar uma bolada.

  3. E tem que ficar monitorando, cobrando, exigindo e indo atrás dessa merreca. Mas tem que ir mesmo, porque é dinheiro do clube, mas é triste a gente ver o quanto a Portuguesa se distanciou da realidade dos grandes clubes. 30 mil reais atualmente é dinheiro de clube de várzea, mas graças aos cardeais e “grand’omens” que se achavam os grandes dirigentes do clube, esse é o buraco onde nos metemos. Espero que um dia a gente consiga sair e pelo menos parece que a direção atual pensa um pouco maior do que isso apesar das dificuldades que enfrenta.

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