Toninho Cecílio evita polêmica com Sérgio Soares e agradece por trabalho

O executivo de futebol Toninho Cecílio comentou sobre as declarações do técnico Sérgio Soares após a sua demissão da Portuguesa. O dirigente negou que tenha se intrometido no trabalho do agora ex-comandante da Rubro-Verde e limitou-se a agradecê-lo pela sua passagem na Lusa.

LEIA TAMBÉM: Confira quem saiu e quem ficou no elenco da Lusa para 2023

“Me causa surpresa (declaração de Sérgio Soares). Eu trabalhei como diretor com o Dorival Júnior, Hélio dos Anjos, Vanderlei Luxemburgo, por um ano e meio, Valdir Espinoza, Caio Júnior, durante um ano segurando as broncas lá junto a Mancha Verde. Eu nunca tive uma acusação dessas dos treinadores que deixaram de trabalhar comigo. Então me causa surpresa. É uma pena que ele pense assim. Mas vou continuar com a minha postura de só ter palavras de agradecimento a ele. Só reconhecimento ao trabalho maravilhoso que ele fez aqui [na Lusa]”, afirmou.

Além disso, o dirigente da Lusa se disse surpreso pelo fato e demostrou certo incômodo com o termo utilizado pelo técnico, que declarou ter havido ingerência de alguém ‘da bola’ – termo utilizado para se referir a alguém do futebol. “Eu não sou da bola. Eu sou um profissional estudado, formado em publicidade e propaganda, com licença A da CBF de treinador. Já fui campeão em vários lugares, tenho uma carreira sólida e sou um diretor executivo de futebol profissional. Eu não sou da bola. É um linguajar que acho que não deveria ser usado, mas respeito”, disse.

Por fim, Toninho Cecílio voltou a desejar sucesso para Sérgio Soares e lembrou que houve uma desaprovação com a sua contratação antes da disputa da Série A2 do Campeonato Paulista.

“Torço muito para que ele continue tendo sucesso, porque é um pai de família. Agradeço muito pelo que ele fez aqui com a gente e jamais irei esquecer. Essas foram as palavras que conversamos internamente. Acredito que a sequência da carreira dele vai ser muito exitosa”, projetou.

“Acho que fui o único a bancá-lo aqui, na contratação dele. Eu não me lembro de ter tido muito apoio. Pelo contrário, teve resistência. E eu, no meu retorno, depois de dez anos como treinador, confiei este grande trabalho a ele. Confiei nele, na comissão dele. Então só tenho a agradecê-lo”, finalizou.