Foto: Ronaldo Barreto/NETLUSA

Tanto na Série A2 de 2020 quanto na Série D 2021, a melhor campanha da Portuguesa na fase de grupos não adiantou quando o mata-mata começou. As eliminações nessas duas ocasiões mesmo com uma campanha superior a de XV de Piracicaba e Caxias, respectivamente, fizeram com que o presidente Antonio Carlos Castanheira cobrasse mudanças nos torneios.

Segundo o mandatário, as entidades que coordenam o futebol precisam repensar as fórmulas de disputa. Pois, para ele, é injusto que um time de campanha superior não carregue a vantagem do empate para a fase eliminatória.

“A CBF e a FPF precisam rever esses conceitos. Vamos para outro mata-mata sendo primeiro e será que isso vai adiantar? Não vai! Ficamos em primeiro a maior parte do tempo no Brasileiro… No arbitral, existem 68 clubes e a maioria joga por uma bola, sabemos disso: mete 11 na defesa, como fez o Caxias”, disse a Sodate News.

“Você chega no arbitral e as equipes com a qualificação melhor querem que a pontuação renda algo, mas a grande maioria quer levar para o pênalti. Apenas 13 votaram para não ir para os pênaltis. Agora, como a gente muda, com essa grande quantidade de time segurando o resultado?”, complementou.


Medo de retaliação?

Castanheira alega que tentou argumentar nas reuniões que são feitas para definir as regras do torneio, mas não foi ouvido. O dirigente ainda afirmou ter ficado com medo de uma represália caso ficasse insistindo no tema.

“Cheguei a falar com a diretoria técnica da FPF, também já falei na CBF, mas não tem jeito. É a definição institucional de fazer votação. Deveria ser qualificação: a diretoria técnica dar privilégio ao êxito, para quem ficar em primeiro. Por três vezes nos arbitrais, tanto da CBF quanto da FPF, questionei isso, mas eu fui voto vencido. Aí você fica brigando muito e acaba atrapalhando, fica até com medo de represália”, ponderou.

Recebe suporte

No entanto, quando questionado sobre o ‘Caso Heverton’, Castanheira afirmou que recebe muito apoio das duas entidades. Ele também pede para evitar lamentações pelo que aconteceu e olhar para futuro.

“Estou tendo todo apoio da CBF e da FPF. Todos falam que a Portuguesa precisa voltar. Se a gente ficar remoendo as coisas ruins que aconteceram no passado, não vai olhar pra frente. Temos que colocar uma pedra no que foi feito de errado”, concluiu.

8 comentários

  1. Como está, está bom para CBF e FPF. Sempre fomos pedra no sapato. Aí para salvar o Fluminense armaram aquela palhaçada e como a Portuguesa não aceitou e foi à “justiça comum” (será que existe justiça?) nos impuseram a pena de chegar ao fundo do poço. Até hoje somos roubados descaradamente pelos juízes e tudo se passa normalmente. Vem desde o tempo que que o maledeto João Avelange, ainda presidente da CBD, disse que “um time com o nome de Portuguesa jamais defenderia o Brasil na Libertadores na gestão dele”. Que esteja ardendo no inferno esprerando pelo Castrilli.

  2. Não entendi esse choro todo. E aquela porcaria de técnico que ele manteve e defendeu tanto não jogava por uma bola? Era o jogo inteiro rezando pra um cruzamento encontrar alguém senão era empate atrás de empate. Se já sabiam que os times da divisão jogavam por uma bola porque não contratou um técnico capaz de organizar minimamente um ataque decente ao inves de cruzar bola na area por 90 minutos?

  3. O Castanheira reclama da Lusa não ter tido vantagem de empate contra o XV. Mas espera aí, foram duas derrotas, o agregado foi 4×2. Com vantagem ou sem vantagem, perderia do mesmo jeito. E no segundo jogo, só o XV entrou em campo. Aí querem culpar drone, árbitro, bandeira, vendedor de cachorro quente do lado de fora do estádio, o mapa astral, mas não assumem os próprios erros de planejamento que levaram a Lusa ao fracasso na competição. E a prova que não assumiram é que mantiveram a comissão até fracassar novamente na A2 e na Série D. Muito vitimismo.

    Falando especificamente de Série D, qualquer um que entende minimamente de futebol sabia que o futebol apresentado na primeira fase era insuficiente para brigar pelo acesso, que no momento do mata-mata não dava para seguir com aquele padrão de jogo, mas a direção e a comissão técnica quiseram pagar pra ver.

    • Parabéns Presidente, hoje temos um time que se não é o melhor pelo menos dá para torcer, que nos últimos 6 anos só lutava para não cair e não tinha nem como torcer porque eram horríveis.
      Explicou e até desenhou todo seu mandato, com pandemia , falta de verbas, pouco tempo pela incerteza do campeonato e disputou sempre entre os melhores e ainda conseguiu um titulo da Copa Paulista .
      A Lusa voltou a ser respeitada pelos adversários e tem muito mais medo por isso se defendem e jogam por uma bola.
      Juntos vamos vencer , contra tudo contra todos.

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