Alex Bourgeois detalha desafios financeiros e planejamento para o Paulistão

Presidente da SAF da Portuguesa ressaltou limitações orçamentárias e destacou a necessidade de uma gestão cuidadosa

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Foto: Divulgação/Portuguesa

Em entrevista à Lusa TV na última quinta-feira (26), Alex Bourgeois, presidente da SAF da Portuguesa, falou sobre os desafios financeiros enfrentados pela nova gestão e explicou o planejamento adotado para o Campeonato Paulista.

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“A gente precisa ser realista e analisar o que a Portuguesa era e o que a gente pode fazer com o que herdamos. Estamos há 26 dias na Portuguesa. A gente está fazendo muita coisa, mas milagre a gente não consegue. Sobre o Paulistão, estamos indo por etapas. Primeiro vamos pensar nos primeiros seis jogos, depois nos seis jogos seguintes”, declarou.

Bourgeois também revelou que a verba de R$ 9 milhões dos direitos de transmissão do Paulistão já foi utilizada pelo clube antes da gestão da SAF assumir o futebol da Portuguesa. “Eu entendo a ansiedade do torcedor. A gente tem direito a uma verba de R$ 9 milhões pelos direitos de transmissão do Paulistão, mas esse dinheiro já foi embora, por causa da necessidade da Associação. A gente começou agora um processo que não temos receita”, explicou.

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Sobre os recursos disponíveis, o CEO da SAF rubro-verde destacou que os R$ 12 milhões de investimento não se destinam exclusivamente a contratações. “Os R$ 12 milhões não são apenas para contratar jogadores. Eu não pago ninguém? Não pago o marketing? Os funcionários do CT? Temos que pagar todo mundo, então não são R$ 12 milhões em um mês. Temos que distribuir para montar o melhor time possível para o Paulistão para depois ter mais dinheiro”, disse.

Bourgeois também comentou sobre a expectativa de liberação de novos recursos em 2025. “Depois vamos ter mais R$ 18 milhões, mas esse valor só vem quando homologar a recuperação judicial. Sendo muito rápido, só depois de agosto que esses R$ 18 milhões vão entrar. Até lá, tenho que viver com R$ 12 milhões em oito meses. Não posso gastar tudo. Temos que ser espertos. Não tem como ir torrando dinheiro”, concluiu.


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