Após três jogos na Série D, a Lusa tem uma vitória, um empate e uma derrota. Marcamos gols em todos os jogos – mas também sofremos gols em todos. Saldo zero e no meio da tabela do grupo equilibrado (dois times com 6 pontos, dois com 2, e o restante com os mesmos 4 que a gente).
+ Confira as estatísticas de Água Santa 2 x 1 Portuguesa
Claro que ainda é cedo – faltam 11 jogos para o fim da 1.ª fase – mas o campeonato até agora já nos lembrou o que tem sido torcer para a Lusa nos últimos anos. É muito difícil respirar, de fato, tranquilo. Especialmente num torneio que traz tantas fases em mata-mata caso a gente passe.
No pós-jogo do NETLUSA, ouvi o comentário de que a nossa invencibilidade de meses, que caiu ontem, não era lá uma invencibilidade pra se levar a sério. E de fato. Me veio a reflexão: a última derrota foi contra o São Paulo, lá em janeiro. Mas depois, a gente não teve vários jogos em que saímos com a sensação de derrota?
Contra o Boavista, depois de abrir 2 a 0. Contra o Botafogo, caindo nos pênaltis. Contra o Noroeste, sendo desclassificados, contra o Corinthians, jogando melhor, contra o Água Santa, que estava bem mal no campeonato à época, e por aí vai.
Claro que tivemos a tranquilidade de nos salvar do rebaixamento com antecedência no Paulistão. Mas, fora isso, a impressão que dá é a de que a Lusa joga e a nossa tranquilidade vai embora – e tende a continuar assim.
Ainda aposto que a Lusa consegue se classificar antes da última rodada, mas não sinto que vamos ‘passear’ como essa tal ‘maior (ou 2.ª maior) folha salarial’ da Série D poderia nos deixar sonhar. Espero que o tempo me mostre errado. Mas com sufoco ou sem, o que importa é Série C em 2026. Rumo a mais um título inédito!
Assista aos gols da derrota da Portuguesa para o Água Santa:
* André Carlos Zorzi é jornalista, autor de “Para Nós És Sempre O Time Campeão – A Portuguesa de 1996” e coautor de “Lusa: 100 Anos de Amor e Luta”.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA
