Vivendo a maior crise de sua história, o presidente da Portuguesa concedeu nesta quinta-feira para explicar a manobra que está tentando fazer para evitar que o Canindé vá a leilão. O site Mega Leilões divulgou o leilão judicial do estádio com lance inicial de R$ 154.296.529,68 para o dia 7 de novembro. José Luiz Ferreira de Almeida disse também que está conversando com uma construtora para modernizar o local.
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“Estamos estudando uma forma para o leilão ser suspenso através de uma impugnação. Conversei com alguns advogados de renomes, que estão dispostos a ajudar a Portuguesa, para que o leilão não ocorra. De 0 a 10, a chance de não ter o leilão é sete, e de fechar com o investidor é sete”, disse ele.
O Canindé entrou em leilão judicial por conta de uma ação movida pelo empresário Carlos Alberto Duque, mas que também são citados os ex-jogadores Tiago Moraes Barcellos e Rogério Pinheiro e o atacante Ricardo Oliveira, do Santos.
O acordo com a construtora seria fechado no seguinte modelo: a empresa construiria um clube vertical e reformaria o Canindé, fazendo um estádio menor, mas mais moderno. O restante do terreno seria utilizado para a construção de prédios residenciais ou comerciais, que geraria recursos para o investimento.
O presidente da Lusa admitiu que a situação não é boa, mas falou de alguns aspectos sombrios que o clube tinha quando assumiu o cargo e que a Portuguesa corre sério risco de acabar caso a queda para a Série D se confirme, mas disse que acha isso “inimaginável”.
“A situação não é boa, mas está quase tudo em dia. Recebi uma notificação da Sabesp de que a conta de água não era paga desde dezembro de 2015. Legado eu não vou deixar nenhum. Estou tentando salvar a Portuguesa. Uma coisa é certa: se o clube não se salvar, a Portuguesa vai acabar. Se eu não subisse para a Série B, seria um presidente fracassado. Agora, cair é inimaginável”, comentou.
Por Lucas Ventura, para o Portal da Band