Foi realizada, na noite da última terça-feira, no Salão Nobre do Canindé, a primeira reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Portuguesa sob a nova mesa aclamada.
Presidida por João Carlos dos Santos Bento, o encontro não contou com a presença do presidente Alexandre Barros, que alegou receber ameaças e com risco de ser agredido. Ele enviou um documento explicando a ausência. Marcelo de Carvalho, presidente da Assembleia Geral, também não esteve presente.
Durante quase três horas, a reunião, que contou com 77 conselheiros – número recorde em comparação com as últimas reuniões, embora o clube tenha quase 400 ao todo -, contou com acusações, principalmente ao vice-presidente do clube, Manuel Reis, presente no encontro. O dirigente disse que não é mais o responsável pelas ações do financeiro da Lusa, apesar de não ter renunciado ao cargo.
O conselheiro Artur Monteiro Vieira apresentou um pedido de antecipação das eleições da Diretoria Executiva e um ofício pedindo reparação de danos em relação ao parque aquático. A solicitação de antecipação deve ser encaminhada ao COF (Conselho de Orientação de Fiscalização), a Assembleia Geral e a Diretoria Executiva, enquanto João Carlos dos Santos Bento deve enviar um ofício a Alexandre Barros cobrando explicações sobre a demolição das piscinas.
Por fim, um grupo de investidores, encabeçado por Davi, esteve na reunião e explicou sobre a locação do campo para a Festa Junina. De acordo com Davi, foram pagos R$ 735 mil (R$ 500 mil em cheques e R$ 235 em eventos que seriam realizados no local das piscinas) para a Portuguesa.
Mesa do COF
Na última segunda-feira, o Conselho de Orientação e Fiscalização da Portuguesa definiu a sua nova mesa diretiva, por conta da renúncia em massa, assim como no Conselho Deliberativo.
O novo presidente é Sandro Norberto Marques Vieira Lopes, com Eduardo Gonçalves de vice-presidente, Francisco Alberto Touças como 1º secretário e José Pereira Rocha como 2º secretário.
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