Foto: Lucas Ventura/NETLUSA

O presidente da Feira da Madrugada, Diego Araújo Agiani, rasgou o verbo em entrevista ao programa Paixão Lusa, da Rádio Trianon, na última sexta-feira. O empresário criticou o presidente Alexandre Barros, desmentiu que tenha sido despejado, como publicado pelo site da Veja, e fez uma denúncia contra o mandatário.

“É mentira (do despejo). Estou sendo muito prejudicado por uma mentira deles. Essa briga teve início a partir do momento em que eu dei uma entrevista a vocês (Paixão Lusa), falando o que eu tinha de conhecimento e colocando a público. No outro dia, fui notificado na minha residência para fazer uma retratação a você, mas eu não quis, porque só falei a verdade”, disse.

“O Alexandre me pediu para fazer um depósito de R$ 300 mil, depois de R$ 100 mil, outro de R$ 200 mil, até se formar R$ 1 milhão. Ele alega para o juiz que esse dinheiro não tem nada a ver com o contrato da Portuguesa. Isso que ele está fazendo é crime. Eu pergunto: cadê os depósitos que eu fiz para a conta pessoal do Alexandre? Ele me indicou a conta pessoal dele para fazer os depósitos. Eu tenho os comprovantes”, complementou.

Agiani se mostrou visivelmente incomodado e explicou que Barros pediu para realizar os depósitos em pequenas quantias para fugir dos bloqueios. “Ele (Alexandre) pediu para pagar picado, porque não queria pagar o acordo com a Gislaine Nunes. Se eu fizesse de R$ 1 milhão, o dinheiro poderia ser bloqueado”.


Diego ainda fez uma analogia e comparou Alexandre Barros a um ratinho que procura comida.

“Nem inaugurou a feira e ele já quer me despejar de lá. Sabe o que é isso? Olho grande! Mas não culpo o Alexandre. Estou vendo ele como um ratinho dentro daquele negócio de correr e que precisa de comida. Vem uma dívida, ele precisa de comida, e o empresário coloca uma comidinha na boca dele. A casa dele vai para leilão, o empresário compra a casa e deixa ele lá. Ele vai se sujeitando a esse tipo de pessoa”.

Sem papas na língua, o presidente da feirinha fez uma denúncia e disse que o objetivo da diretoria é falir o clube. “Participei de uma reunião com o Alexandre e alguns empresários. Tenho gravado isso. O grande projeto é falir a Portuguesa, enterrar o CNPJ do clube, comprar outra empresa de futebol e mudar o nome. Isso é crime e estou denunciando”, contou.

Diego Araújo Agiani ainda confidenciou que foi ameaçado por 120 homens armados, que chegaram no local onde está a feirinha obrigá-lo a ir embora. “Eles fizeram um círculo em volta de mim e falaram que não tinha mais contrato, que foi quebrado. Simplesmente assim. Eles me proibiram de entrar lá, então fiz um boletim de ocorrência contra eles”.

“Peço que todos os conselheiros façam uma investigação. O Alexandre não pode se sentir dono da Portuguesa como ele disse no áudio. É lamentável essa atitude. Ele está cometendo uma injustiça. Indo pelo caminho da mentira eles nunca vão ganhar”, concluiu.

O áudio mencionado por Agiani foi reproduzido pelo NETLUSA no último dia 30. Em nota oficial, o presidente Alexandre Barros alega que ele foi gravado em meados do segundo semestre do último ano, “quando acreditava-se que o negócio seria honrado”, diz a nota.

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