Dida, o novo goleiro da Portuguesa, não esconde de ninguém a felicidade em vestir a camisa rubro-verde. Em entrevista ao programa Paixão Lusa, da Rádio Trianon, na última quarta-feira, o camisa 1 da Lusa contou que está bem animado com a oportunidade.
“Estou muito motivado e feliz por ter essa oportunidade. Conheço a Portuguesa e a sua tradição. Sei das dificuldades que o clube enfrenta, mas vim para cá com o desejo muito grande de ajudar o clube a voltar à Série A1. As adversidades me motivam muito, porque tendo êxito com a Lusa, eu tenho muito a ganhar. O clube tem, mas eu também. Esse é o meu objetivo”, disse.
Antes Valdemar, Dida, de 30 anos, ganhou o apelido após defender quatro pênaltis no início da carreira. O responsável pela mudança foi um ex-preparador de goleiros.
“O Dida é uma referência mundial. Esse apelido surgiu em Camboriú (começo da carreira), em um Sul-Americano que disputei. Defendi dois pênaltis na semifinal e dois pênaltis na final. Como o Dida era um exímio pegador de pênaltis, começaram a comparar. O meu preparador de goleiros achou melhor aproveitar o embalo”, afirmou, aos risos.
“É até engraçado porque na súmula estava Valdemar, que é o meu nome. O preparador foi questionado do porquê da mudança para Dida. Ele respondeu: “já viu algum Valdemar vingar no futebol? Deixa Dida mesmo que vai dar certo”. E graças a Deus deu certo”, complementou.
O novo goleiro rubro-verde ainda revelou suas inspirações da posição. Uma delas o torcedor lusitano conhece muito bem. “Por incrível que pareça foi um goleiro que na época estava na Portuguesa, que é o Clemer, naquele campeonato que ele fez (em 1996). Foi o primeiro que eu comecei a gritar o nome no futebol na rua. Após isso, com certeza, Rogério Ceni e Dida foram minhas referências como goleiro”, concluiu.
A Lusa ainda deve buscar mais um goleiro para compor o grupo ao lado de Dida e do jovem Matheus, que disputará a Copa São Paulo de Futebol Júnior.
