Foto: Edno Luan/Futura Press

O dia 8 de dezembro de 2013 ainda é difícil de digerir para os lusitanos. Foi nessa data que a Portuguesa viu o início de sua queda, quando Héverton entrou em campo, aos 32 minutos do jogo contra o Grêmio, exatamente 18h38 daquele domingo.

Semanas depois, a Lusa perdeu quatro pontos pela escalação do meia-atacante e foi rebaixada para a Série B. Desde então, apenas descensos. Hoje, cinco anos depois, o caso segue sem explicação e com o clube sem uma divisão nacional.

Nada foi provado e ninguém considerado culpado, mesmo com as declarações do ex-presidente Ilídio Lico de que a Unimed teria envolvimento no caso. Em 2014, o Ministério Público disse que o meia foi escalado de forma premedita. No entanto, nada foi confirmado.

No dia 24 de agosto de 2016, a promotora Liliana Mercadante Mortaria, que herdou a “pasta” de Roberto Senise, decretou o encerramento do caso, colocando um ponto final num dos maiores mistérios da história do Campeonato Brasileiro.


Apos o caso, Heverton, pivô do rebaixamento, defendeu Paysandu, XV de Piracicaba e Brasília. Atualmente, deixou o futebol e reside em Brasília. Manuel da Lupa, ex-presidente da Portuguesa, se afastou completamente do clube, assim como Oswaldo Sestário, advogado da Lusa na CBF, e Valdir Rocha, advogado do time do Canindé.

As consequências ficaram para a Portuguesa, que hoje não disputa o Campeonato Brasileiro e joga a Série A2 do Paulista.

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