Por Lucas Ventura
Quatro jogos e um objetivo: evitar o maior desastre da história da Portuguesa. É com este objetivo que Márcio Ribeiro assume a Lusa, em substituição a Jorginho, que deixou o clube no último domingo. O novo treinador sabe das dificuldades da equipe rubro-verde na Série C, mas acredita ser possível a permanência na terceira divisão.
VOCÊ JÁ VIU?
Lusa não faz um gol de bola rolando há mais de um mês
O que a história dirá de nós afinal?
“Estou muito feliz em ser a pessoa escolhida para tentar tirar a Portuguesa dessa situação. A Lusa está entre os cinco grandes de São Paulo, está num momento difícil, e é uma oportunidade única para um treinador pegar uma equipe como a Portuguesa. Estou chegando com muita disposição e acho que é possível”, disse em entrevista exclusiva ao Portal NETLUSA.
Confira os pontos da entrevista:
Sem contratações
“Faltando quatro jogos não há nem mais tempo para inscrição. Vamos dar uma enxugada e trabalhar com o mínimo possível para poder ter tranquilidade e tentar sair dessa situação”.
Conhecimento do elenco
“Acompanhei vários jogos na Série C. Tem vários jogadores que conheço, alguns já trabalharam comigo, e isso vai facilitar um pouco”.
Conversa com dirigentes
“Na hora do almoço tive uma conversa por telefone na qual o presidente participou, junto com os diretores. E vou ter uma reunião com ele hoje (segunda-feira) às 17h30”.
Tempo de contrato
“Primeiro vamos ver essa situação que a Portuguesa vive. Saindo disso, nós sentamos e vamos conversar. Mesmo porque o clube vai para a eleição no final do ano onde vai definir o seu futuro e a gente não sabe quem continua. O principal ponto é tirar a Portuguesa dessa situação”.
Recado para a torcida
“Toda equipe precisa da sua torcida. O momento é difícil, complicado, mas os números apontam favoravelmente para a Portuguesa. Tem alguns garotos novos que podem sentir pressão. Vamos trabalhar isso. Trabalho não vai faltar. Quem me conhece sabe o quanto que eu trabalho e me dedico, e vou passar isso aos atletas. E com a ajuda do torcedor eu acho que é possível sair dessa situação”.