Foto: LUSA

Por Antonio Quintal*

Na noite da ultima sexta-feira no Estádio Cidade de Coimbra, o Benfica foi Campeão mais uma vez. Desta feita a equipe da Luz conquistou a Taça da Liga quando derrotou o Marítimo por 2 a 1.

No primeiro tempo o Benfica encontrou algumas dificuldades mas ainda assim se impôs e terminou a primeira fase com a vantagem mínima. O gol encarnado foi marcado pelo artilheiro brasileiro Jonas aos 37’.


Na fase final os madeirenses chegaram ao empate aos 11’ quando João Diogo marcou. O gol da vitória do Benfica aconteceu aos 35’ com Ola John. No estádio de Coimbra estiveram presentes 28.517 torcedores. O Benfica jogou e venceu com: Júlio César, Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Eliseu, Samaris, Pizzi, Sulejmani, Gaitán, Lima e Jonas. Na fase final o técnico Jorge Jesus promoveu três alteraçõe, entraram Fejsa, Talisca e Ola John.

O time insular perdeu com: Salin, João Diogo, Briguel, Bauer e Raul Silva, Ruben Ferreira, Danilo Pereira, Alex Soares, Bruno Gallo, Marega e Xavier. O treinador madeirense Ivo Vieira ainda fez entrar Fransérgio, Eder Bessa e Igor Rossi.

Depois do apito final de Carlos Xistra, teve início mais uma festa encarnada na cidade dos estudantes.

Tarde histórica do Sporting na conquista da Taça de Portugal

Na ensolarada tarde de ontem, o Estádio Nacional do Vale do Jamor foi palco de muitas emoções na grande final da Taça de Portugal. De um lado o grande e tradicional Sporting, do outro, o perigoso e emergente S.Braga. Jogo aguardado com enorme expectativa por parte das duas torcidas. Afinal de contas, era a ultima chance dos dois clubes de terminar a temporada como Campeão. Por isso esperava-se por uma partida empolgante.

A bola rolou e o S.Braga começou melhor. Para aumentar as possibilidades bracarenses o lateral Cedric foi expulso logo aos 14’ da primeira fase. Passados dois minutos e o Braga abriu o placar quando Eder cobrou pênalti e colocou seu time á frente.

O bom futebol do Braga foi premiado aos 25’ com a marcação do segundo gol anotado pelo rápido Rafa Silva. Em desvantagem no marcador e com dez jogadores em campo, o Sporting vivia o drama de ter que reagir nessas condições bem adversas.

Ao final da primeira etapa o S.Braga via estampada a vantagem de dois gols e sentia que meio caminho estava percorrido rumo ao titulo da Taça. Mas time grande é time grande e assim se portou o Sporting que em nenhum momento se entregou, se deu por vencido. O técnico Marco Silva, fez o que pôde para tentar mudar a história do jogo. Promoveu alterações técnicas e táticas sempre buscando equilibrar as ações e quem sabe buscar a igualdade na contagem.

O segundo tempo passava e o S.Braga tentava suportar a determinação do Sporting que jamais se entregou. Aos 41’ o atacante Slimani marcou o primeiro gol do Sporting e colocou fogo no encontro. Restavam quatro minutos mais os acréscimos para a equipe de Alvalade chegar ao empate e tentar a sorte na prorrogação.

O arbitro Marco Ferreira adicionou seis minutos ao tempo regulamentar. Foi o que bastou ao Sporting para obter o gol da igualdade. Aos 48’, o colombiano Fredy Montero fez o gol da esperança.

Um duríssimo golpe aos bracarenses que nessa altura dos fatos estavam destruídos na parte psicológica. O tempo normal terminou com 2 a 2 e tivemos mais meia hora de bola rolando para apurar o campeão.

Nos trinta minutos de prolongamento, que teve Mauro do S.Braga expulso, ninguém marcou e a decisão caminhou para a cobrança das grandes penalidades. O Sporting foi mais feliz, aproveitou três cobranças enquanto o Braga perdeu três das quatro que cobrou. Fim de papo e a Taça de Portugal foi para Alvalade.

O time campeão treinado por Marco Silva jogou com: Rui Patrício, Cédric, Ewerton, Paulo Oliveira e Jefferson, William Carvalho, João Mário, Adrien Silva, Nani, Slimani, Carrillo. Sendo que entraram ainda, Miguel Lopes, Fredy Montero e Carlos Mané. Pelo lado do S.Braga o técnico Sérgio Conceição escalou: Kritciuk, Baiano, André Pinto, Aderlan, Djavan, Luiz Carlos, Ruben Micael, Rafa Silva, Mauro, Pardo, Eder. Durante a fase final entraram Sasso, Salvador Agra e Alan.

Ficou claro que faltou competência ao Braga para conservar a vantagem de dois gols além de estar jogando com um homem a mais desde os 14’ do primeiro tempo. Uma chance de ouro que o Braga deixou escapar.

O triste técnico Sergio Conceição, ao final da partida reconheceu que seu time deveria ter retido a bola, valorizá-la o máximo possível e não cometer os erros individuais que cometeu.

Do lado vencedor, como não poderia ser diferente, a alegria tomou conta do treinador campeão Marco Silva.

* Jornalista e torcedor da Lusa

Foto: LUSA

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