Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (27), foi aprovada a abertura de um processo de estudo para o tombamento de todo o Complexo do Canindé pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônico Histórico, Cultural e Ambiental da cidade de São Paulo (Conpresp).

Dos sete votos possíveis, dois foram abstenções e outros cinco favoráveis. Sendo assim, o espaço precisa manter suas características até que o DPH (Departamento de Patrimônio Histórico) realize o estudo de tombamento e mande para a aprovação ou não do Conpresp.

Torcedores haviam se juntado em 2019, com a ajuda do deputado estadual Campos Machado (PTB), para pedir o tombamento, já que o estádio vem entrando em leilões. O pedido, com mais de cinco mil assinaturas, foi feito em março do mesmo ano.

A decisão já era para ter sido tomada no último mês de dezembro, mas acabou sendo adiada. Agora, o relator, o advogado Marcelo Manhães, destacou que é importante abrir o estudo para que não aconteçam novas demolições, como o que aconteceu com as piscinas em 2018.


Vale ressaltar que a Lusa é dona de 45% de todo o terreno. Os outros 55% são da Prefeitura e estão cedidos até o final de 2092.

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9 comentários

  1. O Tombamento inviabiliza qualquer possibilidade da Lusa equacionar suas dívidas. Como um clube que está faturando menos de 10 milhões na atualidade, com mais de 350 milhões em dívidas pode sobreviver? Vai ficar dependendo de mecenas para continuar colocando um time limitado em campo?
    A única salvação da Lusa é vender sua parte do terreno e construir no terreno cedido pela prefeitura uma nova arena e um clube na vertical. Se esse projeto não sair do papel, a Lusa não sobrevive mais duas décadas, sendo muito otimista.

  2. Sinceramente, tem gente que é míope ou se faz de idiota e não quer enxergar. Tombamento seria o maior retrocesso para um clube afundando em dividas, praticamente morto e querendo se reerguer. Um clube como a Lusa, não pode ser tombado, se essa nova gestão for realmente séria e acredito e torço pra que seja, jamais aceitaria isso, no projeto de recuperação do clube um dos pilares de sustentação é a busca de parceiros, empresas sérias que abracem o projeto e tragam investimentos para o complexo onde é o clube hoje, transformando-o em arena multiuso, possiveis torres comerciais, etc, isso sim gera receita e no médio prazo nos ajudará a voltar a ter saude financeira boa. Se for tombado, tudo isso não acontecerá e ai vamos morrer praticamente, porque sobreviveremos de que??? Amor não enche barriga e não paga as contas, precisamos de seriedade e de um modelo de governança sério, transparente e que em primeiro lugar pense no ressurgimento da LUSA. Um grande exemplo é o caso do Palestra Itália, se ali fosse tombado, jamais teriam o que é hoje i estadio mais moderno de SP, além disso sempre gerando receitas para o clube e os investidores. A unica saida viável é sim costurar parcerias, tombamento é uma burrice gigantesca………………….

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