Foto: Divulgação/Liga Paulista

A advogada Gislaine Nunes concedeu entrevista à Rádio Bandeirantes, no último domingo, e revelou que a Portuguesa não paga o acordo – firmado em julho de 2017 – de cinco clientes seus há dois meses.

“A Portuguesa, na pessoa do seu presidente, nunca mais nos atendeu ou nos ligou. E começou a atrasar os pagamentos. Agora pedimos a quebra do acordo. Acho que conseguimos, porque em novembro a juíza despachou o pedido para o pagamento dos atletas. Já tem dois meses em atraso e agora, dia 25 de janeiro, vence a terceira”, disse ao programa Domingo Esportivo, com Milton Neves.

A advogada representa os atletas Ricardo Oliveira, Rogério Pinheiro, Tiago Barcellos, Marcus Vinícius e Rafael Monteiro. No acordo, a Lusa paga R$ 250 mil, o que dá R$ 50 mil para cada um.

Caso o compromisso de fato seja quebrado, o estádio do Canindé irá novamente a leilão. E de acordo com Gislaine, já data para acontecer: 16 de abril. A advogada garante que as dívidas da Portuguesa não serão empecilhos para arrematação do terreno.


“Já existe o facilitador do poder judiciário. A pessoa dá o lance e, sendo o vencedor, paga uma porcentagem e o restante em prestações. É uma pena isso acontecer. Eu já recebi vários telefonemas de pessoas interessadas em participar do leilão. Quem comprar, leva apenas as dívidas que está no edital. Não leva dívida velha nenhuma”, afirmou.

Feira da Madrugada

A advogada ainda contou que recebeu um contato do presidente da Feira da Madrugada, Diego Araújo Agiani, após problemas com o mandatário da Portuguesa. “O que me interessa é que o valor que a Portuguesa receber da Feira da Madrugada vai para o judiciário. O presidente da Feira, quando teve o conflito [com Alexandre Barros], me procurou. E eu sei o motivo. Ele procurou quem o Alexandre odeia. E eu aceitei”, declarou Gislaine, que contou que a feirinha está próxima de começar.

“Deve ser inaugurada no dia 25 de janeiro ou dia 1º de fevereiro. Falta só o alvará, que, segundo o Diego, está em vias de ser emitido pela Prefeitura. E tudo o que entrar de renda para a Portuguesa vai ser bloqueada”, concluiu.

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