Foto: Reprodução/Facebook

Um grupo de torcedores da Portuguesa iniciou na última semana um abaixo-assinado para pedir o tombamento do Canindé e do clube social. A ideia é impedir a venda do patrimônio aos investidores.

De acordo com Beto Freire, um dos líderes do movimento, em entrevista ao Estadão, o objetivo é alcançar 50 mil assinaturas para tentar convencer os órgãos públicos de tombar o espaço. Até o momento, cinco mil pessoas já assinaram.

Segundo o Departamento de Patrimônio Histórico de São Paulo, para um imóvel ser tombado, é precisa anaisar a relevância (histórica, arquitetônica, ambiental, social ou afetiva).

Apesar do empenho do grupo, uma outra ala da torcida da Lusa é totalmente contra o tombamento. O jornalista Elcio Mendonça faz parte desse núcleo.


Mendonça, que é um dos líderes do Debate Lusitano, grupo contrário ao tombamento, explicou um pouco a sua visão.

“O tombamento sufocará o clube financeiramente. Hoje a Portuguesa tem uma dívida altíssima, impossível de pagar com a receita atual. E isso gera o bloqueio de todas as receita”, disse ao NETLUSA.

“A única saída para a Portuguesa é monetizar o terreno através de uma concessão para uma construtora, e usar isso para quitar as dívidas e gerar uma receita permanente para os próximos anos. Com o tombamento você perde essa opção. Fica com o estádio, mas sem gerar qualquer receita, pois todas serão bloqueadas pela Justiça. E não tem como gerir um clube sem dinheiro”, complementou.

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