Apresentado ao lado do treinador da equipe principal, Allan Aal, o português João Mota concedeu entrevista coletiva como novo comandante da equipe sub-20 da Portuguesa. Ele chega para substituir Marcio Zanardi, que levou os meninos da Lusa até a semifinal da última edição da Copa São Paulo.

Além da pressão de comandar a Lusa, o técnico também comentou sobre a pressão vivida no Canindé na busca por resultados melhores para o clube. Mota também explicou sobre a forma que gosta de jogar, destacando que é fundamental a formação de atletas para abastecer a equipe principal.

Veja, na íntegra, a entrevista de João Mota nesta terça-feira:

Substituir Marcio Zanardi


Temos que dar os parabéns ao Marcio. Ele fez um excelente trabalho. Como diz o Allan, são os desafios do futebol. Se queremos fugir das responsabilidades, é melhor ficarmos em casa. É importante ter essa consciência. Sou português e vivo aqui há três anos. Já renunciei de muitas coisas para permanecer aqui. Estou tranquilo, conheço a forma como posso realizar e tenho certeza que as coisas vão evoluir.

Necessidade de vencer

Há sempre uma grande pressão sobre os resultados. A Portuguesa é time grande, precisa subir e por isso a preocupação aqui é esta. É inevitável. Temos que estar habituados, assim como os jogadores. Mesmo assim, não abdico de jogar bom futebol. É importante ter uma margem de compreensão da torcida, mas creio que serei sempre assim. Quero ganhar de uma forma bonita, que dê prazer de assistir. Vou lutar para fazer este trabalho aqui. Futebol não adianta ganhar de qualquer jeito.

Estilo de jogo

É preciso ter coragem no futebol brasileiro. Isso passa por treinadores, diretores e presidentes. Queremos ganhar de qualquer jeito e perdemos bons valores, não dando seguimento em trabalhos. Isso demanda tempo. E para conseguir chegar nestes objetivos, é preciso sempre manter um equilíbrio. Eu quero formar o jogador. Isso me deixa satisfeito. Existem muitos jogadores talentosos e criativos que não possuem essa consciência e não trabalham em cima destas características. É preciso ter disciplina. Precisamos entender mais o jogo aqui no Brasil. Jogadores brasileiros tem espaço no mundo inteiro e são reverenciados por suas habilidades. Acho que é possível formar sem tirar a criatividade. Essa é a beleza do futebol. Não é só prendê-los em funções táticas e tirar a fantasia, o improviso.

Disposição tática

Discordo que o jogador brasileiro seja descompromissado taticamente. Eles tem muita vontade e querem muito. Não são movidos apenas pelo talento. É preciso trabalhar muito e nisso está o grande segredo. A formação é fundamental para que os jogadores sejam ensinados sobre as funções.

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