Diogo Costa: Camisolas azuis e brancas, golos oferecidos. Parecia que estavas a defender o Porto;
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António Silva: era preciso avisar que, no jogo entre malta de camisolas vermelhas e os de azul e branco, tu estavas com esses últimos? (Nelson Semedo: se a sua missão era ser melhor que o António Silva, já o farias se dissesse seu nome corretamente a quem eventualmente perguntasse);
Danilo Pereira: podias estar de férias, podias estar a pensar em como fazer para o timinho que tô defendes de em França ganhar qualquer um car*** além das fronteiras. Tô sabes que não estavas, Comendador?
Gonçalo Inácio: Ora viva! Tu foste o melhor dos três da defesa. Não era preciso muita coisa, que fique claro;
Diogo Dalot: quando o mister disser que tu precisas jogar como um avançado, será de bom tom dar com algo teso na cabeça dele. Se não for possível, queiras tropeçar na escada da saída do balneário. Não havia escadas? Então fica difícil, pá. Mais difícil que furar defesas a cinco, como a que vem aí;
João Palhinha: entre as perguntas que deverias fazer antes do jogo, a principal seria “Eh, pá! Vais mesmo me escalar sendo o único gajo a arriscar uma suspensão para o jogo a doer? Não que ficar resultar, mas ficava o registo (Rúben Neves: o mister sabe que não és avançado?);
João Neves: Saudade do Florentino, né, meu filho? (Matheus Nunes: Até o fim do Euro, será que consegues jogar um tempo completo? Já disseste ao mister que podes?);
Pedro Neto: Ó, miúdo, faz favor, anda cá. O mister disse que te escalou a ala porque já havias jogado assim no Wolverhampton. Por que caralhas não disseste que não eras tu? (Diogo Jota: foste o único a entrar na posição certa. Aproveite essa predileção para, sei lá, fazer com que o Rafael Leão fique no banco caso Portugal passe pelos eslovenos);
Francisco Conceição: ao par de João Félix, teu melhor amigo, eras o mais inconformado com o que – não – aconteceu. Faça o favor de ser amigo de todos os outros também. E do mister;
Cristiano Ronaldo: Peça o quadro usado pelo Rafael Leão após a estreia e escrevas o seguinte, quanto baste: “Os interesses coletivos estão acima dos individuais”. Pela atenção, obrigado (Gonçalo Ramos: não jogas no Paris, não jogas na seleção nacional. Sabia que na Segunda Circular, em Lisboa, há um clube em que tu jogarias? Não, não é o Sporting, lá também não);
João Felix: se este jogo serviu pra algo, foi pra mostrar que há vida no gajo que não quer ser um flop. Depende mais de ti que dos outros;
Roberto Martinez: cantas A Portuguesa e és teimoso feito um cavalo. Para ser um português completo, falta gritar ao Ronaldo: “Ó, pá, pro caraças com os recordes! Fod*-se! Vês que não falta muito.
*As avaliações têm um certo exagero, galhofa e alguma base técnica. É favor não levar tão a sério
** Marcos Teixeira, 45, é jornalista, lusitano e colunista do site Ludopédio.org
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA
Zzzzzzzzzzzzzzz
Na faculdade do futebol em Portugal não ensinaram aos patrícios como se fura uma retranca.
Cuidado com a Eslovênia, senão morre na praia
Torci demais pra Georgia. Bom jogo.