A Portuguesa foi a campo em 2023 com muitas mudanças entre os jogos. Seja um modelo mais reativo no Paulistão ou propositivo na Copa Paulista, com dois ou três zagueiros ou com apenas um centroavante referência, a Rubro-Verde encontrou dificuldades para encontrar uma metodologia de jogo. Diante disso, o técnico Dado Cavalcanti busca desenvolver uma nova identidade no plantel lusitano.
+ “Estou com os olhos muito abertos ao nosso Sub-20”, afirma técnico
Em coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira (1), o comandante frisou que o objetivo é desenvolver um estilo de jogo sólido para a equipe. Entretanto, ele não descartou adaptar as estratégias dentro de campo de acordo com o adversário.
“Nós não podemos pensar numa Portuguesa que joga o Campeonato Paulista de forma diferente a cada jogo, a cada adversário, né? Nós não podemos mudar muito a nossa caracterização ou o nosso modelo do tipo jogar contra um equipe de Série A na casa deles de um jeito e jogar contra a equipe de menor expressão na minha casa de outra forma. Eu acho que nós temos que procurar uma identidade interna, criar um modelo único, mas mudar as estratégias que fazem parte do processo”, afirmou.
Embora admita que possa fazer algumas mudanças, o comandante frisou que o ponto principal é a manutenção do modelo de jogo que será implementado. Além disso, fazer com que o elenco entenda e se adeque ao estilo de trabalho.
“A minha intenção é que não mude tanto, principalmente o nosso modelo. Estabelecer o modelo, treinar, repetir, fazer com que o modelo se torne algo como hábito dos atletas, que eles se encaixem, se entendam dentro do campo, para que a gente não consiga, ou melhor, não tenha que mudar tanto de um jogo para outro perdendo inclusive identidade”, completou.
Sobre a pré-temporada, Dado Cavalcanti falou acerca da preparação lusitana ter iniciado antes da maioria dos adversários, cujos times ainda estão em campo nos torneios nacionais. De acordo com ele, o objetivo é, neste primeiro momento, criar um ambiente para que haja uma rápida adaptação entre os atletas do atual elenco e os reforços.
“Existe a condição de fazer um trabalho, iniciar um trabalho mais cedo. Mas existe a condição também de não ter uma equipe pronta, né? A maioria dessas equipes que vão começar mais tarde, elas virão de um processo natural de reforços. O meu objetivo é encurtar o espaço que nós temos desses adversários com o tempo. (…) Então, hoje minha função aqui com o grupo que está aqui é observar os atletas, fazer as avaliações possíveis e imagináveis que a gente precisa ter, mas já criar uma identidade, já criar um ambiente. Criar esse ambiente para que quando os jogadores que serão contratados chegarão um pouco depois, eles cheguem em um ambiente já pronto, já pré-moldado, para que haja apenas adaptação deles para o trabalho. E não eles cheguem e comecem tudo zero”, finalizou.
Boa! O Zago se perdeu nessas. Tinha só que arrumar o segundo volante. No final, mudou meio time entre algumas poucas contusões e muita atrapalhada. Essa ideia é a ideal; manter um time base.
Ter identidade qualquer time precisa ter, ê assim até na várzea, é preciso ter um plantel forte um banco a altura dos titulares, mudar um esquema um jogo ou outro é normal. Mas montar um plantel a altura pra disputar títulos aí tá longe.
Plantel para disputar títulos ! Sim , até parece que isso já não soa normal pra Portuguesa de hoje ! Mas é preciso resgatar essa ideia esquecida no túnel do tempo ! Ou se resgata ou se sucumbe !
No passado a lusa mordia doido os grandes clubes brasileiros jogando no estilo ferrolho suíço, contra ataque mortal…
Quem sabe seria o caso!
Esperança renovada. Não temos outra opção…