Faltando uma rodada para o final da Série A3 do Campeonato Paulista, o Audax, que foi vice-campeão paulista em 2016, naquele que foi o cartão de visitas do Fernando Diniz como treinador, está na lanterna da competição. Depois daquele ano de graça, foi caindo, caindo, voltou da Série A3 para a A2, caiu novamente e agora está à beira de uma inédita e previsível quarta divisão do futebol paulista. Erros em cascata, todos sob as bênçãos do proprietário, Mario Teixeira, transformaram o clube de Osasco numa caricatura de si mesmo.
+ Presidente da Lusa diz que SAF deve ser aprovada até o meio do ano
A Ferroviária, que estava na elite estadual desde 2016, teve uma série de “problemas” com o seu investidor e, após uma série de decisões administrativas das mais questionáveis e equivocadas, foi pra casa do chapéu – para sorte nossa – e caiu este ano. Vai jogar a Série D, mas se não subir terá que lutar para manter o calendário nacional vencendo a Copa Paulista. Só para justificar a presença neste texto, quando o “homem do dinheiro”, Saul Klein, chegou a Araraquara, a torcida o recebeu com festa, imaginando que seria também um suggar daddy para o clube. A relação não chegou a durar três anos.
O São Caetano, campeão paulista em 2004, duas vezes vice-campeão brasileiro na virada do milênio e vice-campeão da Libertadores, acaba de cair para a Série A3. Sucateado, atolado em dívidas e polêmicas, não é nem sombra do Azulão que assombrou o país há pouco mais de 20 anos e está de volta à terceira divisão depois de mais de 25 anos. Klein foi o responsável pelo aporte financeiro quando ainda estava ligado a uma grande rede varejista. E não foi pouco. E não bastou.
Três clubes com dono. Três clubes em que o boom não aconteceu por acaso, pois não faltava dinheiro praqueles lados para investir no futebol. Três exemplos de que a qualidade do (s) gestor (es) importa mais que o modelo de gestão.
A Portuguesa passou o Paulistão pendurada na tabela e na falta de dinheiro que, aliada a outros fatores fartamente tratados aqui, resultou em um elenco de qualidade questionável, para dizer o mínimo. A estrutura é precária, o futebol feminino está interrompido, o que é uma desgraça, e a única categoria de base em atividade é a Sub-20, que deveria ser a sequência de um trabalho iniciado na Sub-15, cedendo jogadores talhados dentro de uma filosofia de trabalho que atenda às necessidades do time principal.
Havia a expectativa de que tanto Sub-15 quanto Sub-17 voltassem à ativa. Como a SAF ainda não saiu do papel – ou melhor, sequer foi aprovada –, a retomada foi adiada. E isso é preocupante.
E é preocupante porque não conseguimos sequer investimento para ter condições de formar nossos atletas, em vez de ter que ir às compras. É, ou deveria ser, o mínimo. E aí a conversão no modelo de clube-empresa passa a ser a única forma de viabilizar a existência do clube? Mesmo a apresentação para a estrutura desejada no novo modelo e os possíveis investidores, que estava prevista para abril, foi adiada.
Abri este texto com três exemplos recentes que mostram que não é o fato de ter investimento ou proprietários ou o caralho que seja que garante coisa alguma. Nos três casos, e estive vendo de perto os três, a oferta de dinheiro atraiu gente que não deveria estar lá simplesmente porque não entende nada do riscado – ou não deveria lá por outros motivos, mas é bom parar por aqui para não criar problemas na justiça.
Não sei o que pensar, honestamente. Só espero que quem venha abrir os cordões à bolsa, além de querer fazer dinheiro com o clube, que é o objetivo de qualquer investidor, entenda e respeite prazos, processos e tenha paciência, muita paciência.
Ou então teremos uma Ability 2.0. Alguém aqui quer isso?
* Marcos Teixeira, 45, é jornalista, lusitano e colunista do site Ludopédio.org
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do NETLUSA
Boa, lembrou até da Ability, vamos com calma pra não afundar uma nau que há tempos navega a deriva, VAMOS SUBIR LUSAAAAA, VAI LUSA PÔ!
Os verdadeiros torcedores da Portuguesa querem mais do que uma SAF, uma SAF gerenciada por gente competente e que entenda do riscado, ou seja, ninguém na atual ou nas últimas administrações tem esse perfil
As Castanheretes e os torcedores da Associação Castanheira de Futebol querem um Suggar Daddy
E por fim, mudamos de Netlusa para National Geographic. Não sei se Leão tem medo de Hiena, mas que Lobos, Abutres e Raposas não estão se assustado com os Leões
O QUE VAI TER DE HIENA NESSA SAF!
SÓ EMPRESÁRIOS CORRUPTOS DAS ALDEIAS…SOU A FAVOR DE FECHAR LOGO E ACABAR ESSE SOFRIMENTO, VAI SER MAIS SOFRIMENTO!
A Portuguesa fica, quem vai partir somos nós.
A pergunta pode ser feita de modo diferente, poderia ser ,… “com esses diretores que estão a 30 anos (e é sempre o mesmo grupinho) a gente consegue voltar?”… Eu acho que não…. e ficar onde estamos e ficar fadados ao fracasso e falencia iminente,… nossa torcida que é quem realmente “sustenta” o time esta diminuindo a cada ano que passa, verdade seja dita alguns acabam desistindo e as crianças em sua maioria, querem torcer para times que estão disputando algo, então a renovação é dificil.
Eu não sei o que tem que ser feito, mas alguma coisa tem que ser feita URGENTE, ficar do jeito que esta, não vai ser bom.
Ótimo texto!
Essa ideia do Castanheira que querer ser o “gestor” da SAF vai ser o maior erro de toda a história da Portuguesa. O ideal seria ele ficar na administração da associação e deixar o FUTEBOL com quem sabe.
Portuguesa fora do feminino, SUB17 e sub15 é uma lástima, falta de planejamento, um absurdo! Torcer que pelo menos consigam bom negócios com Paraizo e Patrick para tentar fazer uma boa Copa Paulista.
Vendo as Saf que deram problemas já posso imaginar que qualquer uma que chegar na Portuguesa vai ter problemas e receber criticas. Pode até o Manchester City administrar a Lusa que os criticos de plantão vão querer dar seus pitacos sem entender nada.
Ninguém administra um clube para ter prejuízos a não ser que estejam lavando dinheiro. Portuguesa tinha tudo para ser um grande clube e como já dizia Milton Neves, “Lusa é um grande diamante que precisa ser lápidado, pena que poucos enxergam isso”.
E por que o tal futebol feminino interrompido é uma “desgraça”? Se o clube não tem dinheiro pra que vai ficar gastando o que não tem em uma modalidade que tem zero interesse e retorno em um time que só envergonha o nome do clube tomando uma goleada atrás da outra?
O masculino já envergonha e envergonhou muito mais.
O artigo está corretissimo na demonstração de SAF´s que não deram certo. Porém há que se analisar que tres exemplos que não deram certo não deveriam anular outros que deram certo.
Há vários clubes-empresa na serie A e B que estão muito bem e disputando campeonatos de elite e internacionaise aí o artigo pode se mostrar tendencioso para não validar que a solução de SAF poderia ser analisada e implantada na Lusa. Porque não foram abordados estes exemplos de sucesso?
O ponto mais importante é que qualquer solução mal feita seja com SAF ou sem SAF com certeza irá falhar e na LUSA muitos torcem para que nada dê certo para continuarem do jeito que está ou seja sem série e disputando rebaixamentos.
Exigir gente competente administrando a Portuguesa virou sinônimo de criticos de plantão
Eu que imaginei que não iria ler nada pior que o comentário da coruja
Pode ser qualquer um… SAF, “mecenas”, administrador “brilhante”, etc… se o futebol profissional não der resultado as críticas serão constantes…. a Portuguesa nasceu para o futebol.. precisa de resultados… Se não for assim, melhor fechar as portas… qualquer outra direção é blá, blá, blá…. quem aceita e se conforma com derrotas é perdedor por excelência!!!
MANDOU BEM!!! É ISSO AÍ MESMO!!! MENTALIDADE DE TIME PEQUENO É O CARA….!!!!
Mais do que dinheiro, vale mesmo é a competência. – se juntar os dois, ai é sucesso garantido.-
Imagina a SAF que vai sair, da padaria ou da imobiliária?
Senhores acima de tudo é necessário analisar a administração de clubes do interior ou do Brasil que pode ser com SAF ou investimento particular que realmente deram e que estão dando certo e que são sustentáveis para que não tenham que voltar ao ostracismo ou falência. Então é preciso muito cuidado e responsabilidade total para que o planejamento futuro com SAF ou investimento particular não seja um vôo de galinha. E nisso o Castanheira e Diretores precisam ter responsabilidade pessoal para que não cometam erros e irresponsabilidades no investimento de terceiros na Portuguesa. A nossa Portuguesa é muito maior que qualquer clube do interior e por isso precisa de um investimento sustentável concreto para conseguir voltar as elites do futebol brasileiro e investir na base que sempre foi a nossa tradição para revelar grandes jogadores. Então muito cuidado SR. Castanheira e Diretores para não cometer erros e interesses pessoais quando a SAF ou investidores pessoais forem aprovados. A torcida não vai perdoar jamais uma nova irresponsabilidade com o clube.
Foram mencionados 3 clubes ,( só que o Audax o correto é Osasco Audax ). Pra completar mais alguns clubes que tiveram bons momentos e sumiram do mapa . Cito o Paulista de Jundiaí ( campeão da copa Brasil 2005 e vice campeão paulista 2004 entre outras boas campanhas na série B do Brasileirão e paulistão
hoje na quarta divisão do paulistão ). O EC Grêmio Barueri ( Jogou a série A do Brasileirão 2009 e 2010 , boas campanhas no paulistão inclusive semifinalista 2010 e hoje sem divisão e migrado para presidente prudente como Grêmio Prudente e tá na terceira ou quarta divisão do paulistão) .
O engraçado é ler sempre os críticos exigentes não indicar soluções (pessoas). Chego a triste constatação que não temos entre nós torcedores pessoas competentes – aliás essa é a nossa história: nunca tivemos, nem o grande OTD
SAF não vai resolver ! O clube tem que ser adquirido por um multi-milionario seja de onde for….Que seja das Arábias,que seja da China , não importa ! E que invista no clube e respeite suas tradições!…Dinheiro é tudo ,hoje em dia ,e pra quem já tem de sobra , não vai querer roubar ….
O Fato é que as raposas , como foi muito bem ilustrado, querem é fazer um bom negócio.
Eles arrumam um time desesperado dão uma polida nele, contratam uma claque para bater palmas, vendem algumas promessas a preço de ouro para mercados secundários, mas que pagam bem e vão embora deixando dívidas e dúvidas.
A Portuguesa tem um sensacional nome, praticamente não tem rejeição, é uma grande vitrine é o melhor veículo de mídia no futebol da cidade de São Paulo.
Só que associar o nome de uma empresa a uma diretoria titubeante como a da Lusa é um risco pra marca.
A Vitrine é boa, mas o dono da lojinha é que é ruim