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Veja grandes craques que vestiram a camisa da Portuguesa

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Foto: Reprodução

4 craques que vestiram a camisa da Lusa e – talvez – você não lembrava

Que a Portuguesa é protagonista de uma linda história no futebol brasileiro – e mundial – todo mundo já sabe. A Lusa coleciona títulos, histórias e craques que serão sempre lembrados não só por quem torce pelo time, mas por todos os amantes do esporte. Portanto, hoje é dia de relembrar 4 craques que vestiram a camisa da Portuguesa.

Enquanto os dias de glória não voltam, é sempre bom recordar passagens que reforçam a importância da Portuguesa de Desportos para o futebol nacional. A seguir, você vai lembrar de 3 jogadores e 1 treinador que vestiram a camisa da Lusa, além de um bônus, que pouca gente sabe, mas que poderia ter mudado a história do esporte.

Zagallo, o Velho Lobo

O ano era 1999 e o mundo era completamente diferente. A internet engatinhava, celular era artigo raro e as apostas online no Brasil não estavam nem perto de se tornar a febre que são atualmente.

Mário Jorge Lobo Zagallo, por sua vez, acabara de deixar o comando da Seleção Brasileira, após a Copa do Mundo de 1998, e aceitou o desafio de comandar a Portuguesa. Quando chegou ao Canindé, o Velho Lobo já tinha uma extensa lista de títulos como treinador:

  • Campeonato Carioca;
  • Campeonato Brasileiro;
  • Copa dos Campeões;
  • Copa América;
  • Copa das Confederações;
  • Copa do Mundo;
  • E muitos outros.

A Lusa vivia grande momento ao final da década de 90. Vice-campeã do Brasieliro em 1996 e semifinalista do Paulista de 1998, a Portuguesa foi o primeiro time paulista da carreira do Velho Lobo. Mas os resultados dentro de campo não foram o que o torcedor esperava quando Zagallo chegou no Canindé.

Sem Evair, que deixou o time para assinar com o Palmeiras, a Portuguesa caiu na terceira fase da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR. No estadual, não conseguiu chegar às semifinais. Já no Brasileiro, a Lusa ficou em penúltimo, mas não caiu para a Série B por conta do regulamento.

Mesmo sem trazer títulos, Zagallo ficou marcado na história da Portuguesa. Sua passagem pelo clube chamou a atenção da mídia do mundo inteiro, e sua apresentação no Canindé foi marcado por uma verdadeira invasão de jornalistas.

Djalma Santos

Ídolo do Palmeiras e da Seleção Brasileira, Djalma Santos é uma figura eterna no futebol mundial. Mas algumas pessoas não sabem que ele começou a carreira na Lusa. E não foi uma passagem qualquer. Santos fez mais de 500 partidas na Portuguesa entre os anos de 1948 e 1959.

Lateral, o craque ficou marcado pela força de seus braços, com a qual conseguia colocar a bola na área dos times adversários nos arremessos manuais. Além dos títulos com a Seleção e com o Palmeiras, Djalma Santos também ergueu a taça do Torneio Rio-São Paulo com a camisa da Portuguesa em 1951 e 1957.

Roberto Dinamite

Maior artilheiro do Campeonato Brasileiro, ídolo do Vasco e com bons números também na Seleção Brasileira, Roberto Dinamite vestiu a camisa da Portuguesa no final de sua carreira. O atacante jogou o Brasileirão de 1989 pela Lusa, sendo comandado pelo técnico Antônio Lopes.

Sob a batuta do Delegado, Dinamite foi o grande nome da Portuguesa naquela temporada. Ele atuou no Canindé durante seis meses, e marcou 9 gols com a camisa da Lusa. Esses gols ajudaram o lendário atacante a chegar a 190 bolas na rede no Campeonato Brasileiro, marca até hoje não superada.

Naquele ano, Roberto ajudou a Lusa a fazer uma boa temporada, terminando o Brasileirão na sétima posição. As boas atuações de Dinamite fizeram, inclusive, com que o Vasco, equipe da qual é o maior ídolo, tentasse seu retorno no ano seguinte. Quando Roberto Dinamite faleceu, em 2022, o NetLusa homenageou o artilheiro.

Rivelino

Essa quase ninguém sabe, mas é verdade: Rivelino vestiu a camisa da Lusa. O craque da Seleção Brasileira, do Corinthians e do Fluminense atuou pela Portuguesa em 1972. Em apenas uma partida, ressalte-se, mas podemos considerar que ele também jogou no time paulista.

Naquele ano, logo após a inauguração do Canindé, a Portuguesa recebeu o Zeljeznicar, time da antiga Iugoslávia, para um jogo amistoso. Essa foi uma das muitas partidas internacionais que marcaram a abertura da nova casa da Lusa.

A única partida de Rivelino com a camisa rubro-verde só aconteceu por conta de um acordo entre o clube e o Corinthians, que detinha o passe do craque na época. Em campo, a Portuguesa venceu por 2×0 e Rivelino, que atuou por cerca de 40 minutos, fez um dos gols do jogo. Detalhe: Riva marcou com o pé direito, algo nada comum em sua carreira.

Bônus: Maradona quase começou na Lusa

Você já ouviu falar de um tal de Diego Armando Maradona? Pois é. Ele quase começou sua carreira na Portuguesa, segundo contam as lendas do futebol. Em 1975, Juan Figger, então empresário de Maradona, ofereceu o então jovem argentino à Lusa, por 300 mil dólares.

Sem imaginar o erro que estava cometendo, a diretoria da Portuguesa deixou a oportunidade passar e não contratou o garoto, então com apenas 15 anos. Diego então começou sua carreira profissional no Newell’s Old Boys, clube de Rosário, e o resto é história.

Que venham novos craques

A realidade da Lusa é bem diferente em 2024. A Portuguesa não disputou o Campeonato Brasileiro e nem a Copa do Brasil na atual temporada. Em 2025, no entanto, o rubro-verde vai voltar ao cenário nacional, já que garantiu vaga na Série D.

Se em outras épocas Rivelino, Dinamite, Zagallo e tantos outros craques vestiram a camisa da Lusa, a expectativa da torcida é de que novos dias de glória voltem a ser presenciados no Canindé. O torcedor, maior patrimônio do clube, espera que o estádio volte a ser palco de grandes jogadores, sejam eles já consagrados ou joias que surgem na Portuguesa

10 comentários

  1. Vi várias partidas do Roberto Dinamite na Lusa. Jogador diferenciado mesmo. Na reportagem poderiam ter incluído Luisão Pereira, zagueiro excepcional que liderou a Portuguesa na campanha do vice Paulista de 1985.

  2. Zagallo foi o começo da queda da Lusa no século XXI. Só não caímos por conta de um regulamento ridículo que nos premiou pelas campanhas dos nos anteriores. E olha que o time era bom, mas ele era muito ruim. Cascateiro!

  3. Então, na linha dos comentários anteriores, achei a matéria bastante aleatória, já que não citou, por exemplo, Ivair, Luís Pereira, Evair… e uma seleção surgida no Canindé: Félix, Zé Maria, Marinho Perez, Zé Roberto, Nena, Pinga, Dener, Zenon, Biro-Biro, Basílio, Samarone, Dicá, Dida… Enfim, uma infinidade de jogadores entre contratados e oriundos das categorias de base, uma das melhores do Brasil entre as décadas de 1950 a 2000…

    Já a inclusão do Zagallo não faz o menor sentido, tendo sido o técnico responsável pela desestruturação do elenco vice-campeão brasileiro de 1996, dando início ao declínio da Lusa a partir de 2002.

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