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Vaiado em campo, Victor Ramos volta a negar envolvimento na máfia das apostas

"Está nas mãos de Deus", disse o zagueiro após a partida entre Avaí e Chapecoense, na última sexta-feira (12)

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Foto: Reprodução/NSC/TV Globo

Réu na Operação Penalidade Máxima II, que investiga o aliciamento de jogadores por apostadores para a manipulação de resultados em jogos de futebol, o zagueiro Victor Ramos entrou em campo na vitória da Chapecoense sobre o Avaí, na última sexta-feira (13), por 4 a 1, na Ressacada, pela disputa da Série B do Brasileiro.

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Na saída do gramado, Victor Ramos negou a participação no esquema e disse que está com a consciência tranquila. O atleta já havia divulgado, nesta semana, uma nota oficial, no qual destaca sua inocência.

“Nego tudo. Não tenho envolvimento com nada. Minha cabeça tá fria, tô tranquilo e está na mão de Deus”, afirmou, em entrevista ao repórter Carlos Rauen, da NSC.


De acordo com o MP-GO, o jogador aceitou receber R$ 100 mil para que ele cometesse um pênalti na partida contra o Guarani, que terminou com derrota lusitana por 2 a 1, no Brinco de Ouro da Princesa. O duelo foi válido pela primeira fase do Estadual.

Antes e durante o jogo, o jogador foi vaiado pela torcida da equipe da capital catarinense. Inclusive, o defensor chegou a ser chamado de “vendido” por alguns adeptos. Contudo, o defensor frisou que não se incomoda com as críticas.

“Nada me abala. Deus sabe de todas as coisas”, completou.

Sobre as investigações

A operação “Penalidade Máxima” teve início em fevereiro e busca provas de uma associação criminosa envolvida na manipulação de jogos. O esquema teria o objetivo de viabilizar as apostas em valores elevados. A partir disso, alguns atletas receberiam parte dos ganhos em caso de êxito.

Os jogadores seriam procurados com ofertas para lances específicos, como fazer um número específico de faltas, levar cartão amarelo, garantir uma quantidade determinada de escanteios e até ajudar na derrota do próprio time.

Com os acordos, os apostadores obtinham lucro alto, conforme informou o representante do MP-GO, Fernando Cesconetto. “Valores que variavam entre R$ 70 mil e R$ 100 mil. Esses jogos seriam todos manipulados, variando eventos de cartões amarelos, pênaltis e outros. Arrecadamos materiais em diversos estados, como equipamentos eletrônicos”, afirmou.

Foram expedidos mandados de busca e apreensão nas cidades de Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).

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RODOLFO VICENTE TEIXEIRA
1 ano atrás

Veremos nos próximos capítulos se irão punir os culpados, fora isso contínua acontecendo as apostas, vergonha pro futebol brasileiro, fora Victor Ramos e VAI LUSA PÔ!

Rodrigo Antônio
1 ano atrás

Na verdade está nas mãos do ministério público.

Carlos
1 ano atrás

No mínimo suas atuações e atitudes durante o tempo que vestiu nosso manto podem ser consideradas bem suspeitas… Chegou cheio de moral, salário alto, currículo musculoso com passagem por clubes grandes mas no campo nunca entregou nem ao menos um futebol que se possa chamar de razoável. Foi um “grosso”, um perna de pau jogando. Além disso, chamava a atenção de todos sua pouca ou quase nenhuma interação com os demais jogadores enquanto jogou pela Lusa.

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