O volante Capitão não esconde o orgulho de ser lembrado constantemente pela torcida da Portuguesa. O ex-jogador falou sobre a sua presença no livro ‘Os Dez Mais da Portuguesa’, do jornalista Jorge Nicola, além de fazer parte da seleção dos 100 anos do clube e teceu elogios para a torcida rubro-verde. Ele é o recordista de jogos com a camisa da Lusa, com 496 partidas. O ex-atleta fez parte do elenco vice-campeão brasileiro em 1996.
LEIA TAMBÉM: Ingressos à venda para o jogo entre Portuguesa e Taubaté
“Durante os 100 anos da Portuguesa, eu sou o camisa 5. Eu estava conversando com a minha esposa e com os meus filhos e falei: ‘Você já pensou, quantos jogadores, camisa 5, já passaram pela Portuguesa? Eu estar na seleção, entre os melhores e ser querido pela torcida?’. Sempre quando a gente perdeu, a torcida, sempre aplaudia. Então hoje eu vejo que algo assim é divino, de Deus. Aquele garoto que saiu do interior e o legado que eu deixei é positivo”, afirmou, em entrevista à Federação Paulista de Futebol.
O jogador contou uma história envolvendo o seu pai e agradeceu ao clube. “Eu lembro que um dia eu estava entrando no CT do São Paulo juntamente com o meu pai e o segurança falou assim: ‘Seo José, quero parabenizar o senhor pelo filho que o senhor tem’. O que posso dizer? Obrigado, Senhor. Obrigado, Deus, por tudo isso. Obrigado ao Canindé, por esta empresa (Portuguesa), que me proporcionou levar o meu futebol ao Brasil e ao Mundo. Me levou ao exterior, me trouxe de volta. Aqui dentro onde conheci a minha esposa. Estou com ela com a graça de Deus. Meus filhos estão comigo, todos formados, então tenho que agradecer”, agradeceu.
Apesar de se chamar Oleúde, o ex-volante revelou que não apenas entre os torcedores nos clubes nos quais passou, mas também entre os familiares, o apelido Capitão tornou-se também um de seus nomes. Ele contou um pouco sobre como surgiu esta alcunha que se tornou tão conhecida no futebol brasileiro.
“Na minha casa todo mundo me chama de Capitão: A minha esposa, os meus parentes. Mas o nome mesmo é Oleude. Existem apenas dois no planeta Terra: Eu e o meu filho (risos). O treinador fez uma reunião e falou: ‘Vou falar alguns nomes que vão subir para o profissional’ e o meu nome estava incluso. Ele foi falando o nome dos jogadores ai ele me falou: ‘A partir de hoje o seu nome é Capitão. Você vai se chamar Capitão’. Porque nem eu sei como escreve o seu nome”, ressaltou o camisa 5, que brincou a referência do nome com a lendária capital da sétima arte do mundo.
“Eu sempre falo que o meu pai gostava de Hollywood. Ele não foi para Hollywood e acabou colocando assim. Eu gosto, é um nome diferente. Eu vejo que muitos atores e jogadores que tem o nome diferente se destacaram e Deus me abençoou para estar entre eles”, completou.
Determinação
Conhecido por sua garra dentro de campo, o ídolo lusitano comentou que a vontade de sempre ser o melhor vinha desde as categorias de base e não restringiu apenas ao futebol.
“Quando estava entre os juniores eu já via desta forma. Eu nunca gostei de perder e quando você não gosta de perder, um jogo de futebol, cartas ou par ou ímpar, você busca alternativas para se destacar. E, com isso, você começa a dar de frente com tudo e com todos. Não do lado negativo, mas você começa a aparecer mais”, destacou.
Ele também falou sobre as suas inspirações dentro de campo. “Eu sempre me inspirei no Toninho Cerezo. Ele jogava com as meias dobradas. Na época não precisava usar caneleira e eu gostava do jeito dele. Ele era um jogador que jogava sempre trotando. Ele estava sempre trotando dentro do campo, o tempo inteiro. Onde a bola estava, ele estava. Ele estava nos quatro cantos do campo. Perdia uma bola, ali estava o Toninho Cerezo. Perdia a bola, ele tomava. Apertava, ele estava como opção. Ele nunca foi um cara de confusão, de arranjar problema dentro de campo. Fora de campo, ele também nunca arranjava confusão. Então eu sempre me inspirava no jeito dele jogar”, finalizou.
Capitão e Toninho Cerezo, são exemplos de jogadores que jogam o máximo em todos os jogos, Capitão deixava a alma em campo, agradeço por tê-lo visto, chegar na Lusa, se não me engano pro lugar do Célio que também jogava muito, assumiu a cinco e está entre os 10 melhores jogadores que vi em campo com a camisa da Lusa.
Capitão ídolo eterno da lusa. Hoje no elenco atual a eterna camisa 5 de tantas glórias vestida por ele, está muito bem representada por Marzagão. VAMO SUBIR LUSAAAA E VOLTAR AO SEU DEVIDO LUGAR DE DIREITO.
Me arrisco a dizer que foi o maior atleta que a Lusa já teve!!
Obrigado Capitão!!
Obrigado por ter tido a chance de ver o Capitão jogar no Canindé. No meio de campo nada passava por ele. Quando penso que assistia a Lusa jogando com Clemer, Zé Maria, Zé Roberto, Galo, Capitão e Rodrigo Fabri percebo que era um privilegiado e não sabia.
Grande Capitão, entregava sua alma e corpo pela nossa Lusa! Foi um grande privilégio para todos nós torcedores tê-lo como nosso símbolo de garra, determinação e amor por nossa camisa!!!
Uma tarde de sábado, Portuguesa x Palmeiras. O grande Capitão marcando o Edmundo. Com 15 minutos o animal não aguentou a marcação, percebeu que não teria vida fácil e acabou sendo expulso
Não tem como olhar para o Capitão e não lembrar da Lusa e vice versa
Grande Capitão! Jogou muito sempre com raça e determinação.
Fico muito feliz em lembrar muitos jogos que consegui ver ele jogando pela Portuguesa.
Gol que ele fez contra o Coritiba de fora da área se não me engano foi o primeiro dele, foi 3×1 para nós!
Teve um jogo Portuguesa x São Paulo no Canindé e o Capitão estava jogando no São Paulo nesta época, quando ele entrou no gramado do Canindé, todo mundo gritando, 1, 2, 3, Capitão é Português! Ele foi para nossa torcida mesmo com a camisa do São Paulo, naquele jogo ele não jogou bem, ainda bem! Se não estou errado foi 1×1.
Foi com ele que também estourou a bola?! kkkkkkk
Realmente foi um exemplo de jogador com amor ao clube!
LUSA!!!LUSA!!!LUSA!!!
Portuguesa 3×2 Cruzeiro em 1997
https://youtu.be/zaBE9YnOHWc
Estava nesse jogo q estorou a bola, so nao lembro com quem foi! Muita raça kkkkk
Verdade! Estourou uma bola na prensada. Jogo de quarta feira no Canindé. Não lembro se foi contra o Guarani ou Goiás. O técnico era o Edinho Nazareh
Acho certo todos que torcem pela lusa ter uma admiração pelo capitão mais não podemos esquecer do grande Badeco um dos melhores volantes que eu tive o prazer de ver jogar e conseguia marcar o pele
Marco, eu por exemplo vi grandes camisas 5 , como Badeco que eu acho melhor que o Capitão e o melhor de todos Pampoline, veio de Botafogo do Rio de Janeiro que entre os três para mim foi o melhor que vi jogar na Lusa, fazia o meio de campo Pampoline e Nair, grande abraço a todos os sofredores da Lusa como eu desde 1957. Vamos aguardar dias melhores para a nossa querida Lusa do Canindé
Foi um monstro, ídolo e exemplo, mas o que errava de passe…hummm!!
Capitão….esse sim gostava de vestir a nossa camisa. Que bom pude vê-lo jogar. Uma referência para o nosso clube e nossa história!
Obrigado Capitão!!!!
Grande Capitão! Símbolo de raça, determinação, amor e respeito à camisa. Sempre estará em nossos corações lusitanos.
Parabéns a tds mulheres participantes do portal, esposas, filhas, mães , tias e avós do amigos daki e em especial minha amiga de arquibancada Dra. Myrian, tmj mlka!!!!
O CAPITÃO NUNCA SERÁ ESQUECIDO NA PORTUGUESA,SEMPRE GUERREIRO NUNCA DESISTIA DE UMA JOGADA. HOJE EM DIA DIFICILMENTE VEMOS UM JOGADOR COM A GARRA QUE O CAPITÃO SEMPRE TEVE !!!