O zagueiro Tonhão, ídolo do Palmeiras, faleceu nesta terça-feira (22), aos 55 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas os familiares revelaram que ele já estava internado há algum tempo. Embora nunca tenha atuado pela Rubro-Verde, o defensor foi pivô de uma polêmica entre os dois clubes que chegou a envolver o patrocinador máster do alviverde e as padarias.
+ Maurício Capela: Não aprendemos nada!
O episódio ocorreu no dia 15 de abril de 1995, quando a Portuguesa venceu, por 3 a 0, no antigo Parque Antártica. Na ocasião, o ex-atleta pegou a camisa rubro-verde, após a tradicional troca entre os jogadores que ocorre no fim do jogo, limpou as chuteiras com ela, jogou-a ao chão, pisou e cuspiu em cima.
Em um primeiro momento, o atleta justificou sua postura afirmando que a torcida da Lusa tinha danificado seu carro em um jogo anterior, ocorrido no Canindé. O então diretor de futebol da Rubro-Verde, Fernando Gomes, teceu duras críticas ao então jogador palmeirense.
“Um jogador que faz isso não merece estar no Palmeiras”, afirmou, na ocasião.
Valdir Espinosa (1947-2020), então técnico da equipe alviverde, deu uma bronca pública em Tonhão, quando declarou ao jornal Folha de São Paulo que “o jogador tem que respeitar a camisa da Portuguesa e de qualquer outro clube, porque ela representa o coração do torcedor.”
O assunto gerou grande repercussão da mídia e os proprietários de estabelecimentos comerciais resolveram boicotar os produtos da Parmalat, empresa que patrocinada o Palmeiras.
Diante da repercussão e eventuais prejuízos às receitas, a diretoria da Parmalat contatou o vice-presidente de futebol do Palmeiras, Seraphim del Grande, e condicionou a manutenção do contrato de Tonhão a um pedido público de desculpas nos órgãos de imprensa.
Com isso, o dirigente palmeirense conversou com o então presidente lusitano Manoel Pacheco para pedir desculpas e informou que Tonhão faria o mesmo. Dois dias depois do jogo, Tonhão, afirmou à imprensa ter tido uma atitude impensada.
O fato é que durante as duas semanas em que o tema esteve na imprensa, o clima entre Palmeiras e Parmalat foi extremamente tenso, chegando inclusive a ser cogitado o fim daquela parceria de sucessos – coisa que por pouco não ocorreu. Até hoje, o caso é constantemente lembrado em aulas sobre marketing esportivo.
Tonhão, o Antônio Carlos Costa Gonçalves, foi campeão paulista (1993, 1994 e 1996) e brasileiro (1993 e 1994), com a camisa palmeirense. Ele também atuou por Internacional, Ahtlético Paranaense, Cerezo Osaka-JPN, Nacional, Internacional, Inter de Limeira, Arsenal Tula-RUS e pendurou as chuteiras no Americana, em 2003. Não foram divulgadas informações sobre o velório e o enterro do jogador.
Eu estava nesse jogo
Que o capeta o receba de braços abertos
Sem mais
Bom esse já foi então sem comentários o que interessa é saber que a diretoria está fazendo com essa corsa de jogadores ruins no caninde sem competição pagando salários e esperando o que será que estão pensando em aproveitar essas ruindades para o paulistão ,brincou né
morreu? já foi tarde